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“A Mulher da Fila”: conheça história real que inspirou a série da Netflix

Inspirado em fatos reais, o novo filme argentino chega ao streaming expondo injustiças e a resistência feminina dentro das prisões  |  Foto: Divulgação/Netflix

Publicado em 04/11/2025, às 11h00   Foto: Divulgação/Netflix   Ana Caroline Alves

O novo filme da Netflix, A Mulher da Fila, dirigido por Benjamin Ávila e protagonizado por Natalia Oreiro, conta a história de Andrea, uma mãe que vê sua vida mudar completamente após seu filho ser preso.

A história segue sua jornada diária nas filas intermináveis do presídio, onde, em meio ao cansaço e à espera, ela tenta resistir e manter a dignidade dentro de um sistema que não traz nenhuma esperança.

A produção argentino-espanhol estreou nos cinemas internacionais  neste ano e chegou à Netflix Brasil no último dia 31, com a premissa de ser baseada em uma história real.

Que história inspirou o filme?

De acordo com o Observatório do Cinema, o longa realmente é baseado em fatos reais, retratando a trajetória da ativista argentina Andrea Casamento, que luta em defesa dos direitos humanos oferecidos para familiares de pessoas que estão em detenção. Ficando conhecida por fundar a Associação de Familiares de Detentos.

Foto: Divulgação/Netflix

Sua luta começou após seu filho ser preso injustamente, desde então Andrea denunciou o sistema penitenciário argentino por suas péssimas condições, além do sofrimento enfrentado por familiares com burocracias para visitas à prisão.

A personagem do longa não retrata literalmente Andrea Casamento, mas traz sua essência na luta que muitas mulheres na Argentina, e em outros países, enfrentam. E é por conta da imensa quantidade de histórias parecidas que Benjamin Ávila e a roteirista Julia Solomonoff baseiam o drama também em relatos de outras pessoas que enfrentam essa dura realidade.

O que não aconteceu

Como todas as produções inspiradas em fatos reais, nem tudo que está presente na produção realmente aconteceu, ou ao menos aconteceu exatamente como é relatado. Muitas vezes os roteiristas precisam modificar certos pontos da narrativa para que realmente tenham um filme.

Seguindo isso, muitos personagens do longa foram criados para dar vida a história que estava sendo contada, como Andrea que é uma personagem criada para a narrativa, mas que aborda temas e trajetórias que refletem muitos casos reais.

Classificação Indicativa: Livre


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