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Publicado em 01/08/2025, às 18h36 A empresa investiu mais de R$ 1 bilhão para produzir canetas de liraglutida. - Foto: Unsplash Camila Lutfi
Uma nova concorrente brasileira das canetas para tratamento de diabetes e obesidade — que disputará mercado com modelos como Ozempic e Mounjaro —, chega às farmácias na próxima segunda-feira (4).
Fabricada pela farmacêutica EMS, a empresa anunciou nesta sexta-feira (1º) que fez um investimento de mais de R$ 1 bilhão para produzir as canetas de liraglutida.
Esse princípio ativo imita a ação do hormônio GLP-1, ajudando a desacelerar o processo de digestão e aumentar a produção de insulina. Dessa forma, os níveis de glicose no sangue conseguem se ajustar com maior facilidade.
A produção nacional só foi possível após cair a patente de medicamentos de referência, feitos pela farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk.
Segundo a EMS, dois produtos chegarão às prateleiras das farmácias do Brasil:
Ao tratar a obesidade, os estudos clínicos indicam que a liraglutida resultou em perda de peso média de 4 kg a 6 kg, com parte dos pacientes atingindo entre 5% e 10% de redução do peso corporal.
Além disso, substância também é associada a melhorias nos marcadores de risco cardiovascular.
No entanto, vale lembrar que as "canetas emagrecedoras" devem ser prescritas por um médico nos casos em que o objetivo é a perda de peso. Manter hábitos saudáveis ainda é a principal maneira de obter resultados sem efeitos colaterais.
A expectativa da EMS é disponibilizar até 250 mil unidades de Olire e Lirux no varejo até o fim deste ano.
Contudo, em primeiro momento, as unidades serão distribuídas nas redes de drogarias físicas do Sul e Sudeste do país. Recebem primeiro as redes Raia, Drogasil, Drogaria São Paulo e Pacheco.
O preço sugerido é a partir de R$ 307,26 na embalagem com 1 caneta (qualquer versão), R$ 507,07 na embalagem com 2 canetas (Lirux) e R$ 760,61 com 3 canetas (Olire).
Clientes do programa de descontos da EMS possuem desconto de 10% nas canetas para tratamento de diabetes e obesidade.
*Com informações do Estadão
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