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Publicado em 16/05/2025, às 15h13 Foto: Freepik Marcela Guimarães
Um estudo recentemente realizado por cientistas da Holanda aponta que o Universo pode acabar antes do que era esperado, embora isso ainda esteja extremamente distante no futuro: cerca de 10 elevado a 78 anos, um número com 78 zeros.
Esse cálculo representa uma grande revisão em relação ao estudo anterior, que previa o fim do cosmos em 10 elevado a 1.100 anos, conforme divulgado pela Universidade de Radboud na revista Journal of Cosmology and Astroparticle Physics. “O fim do Universo ocorrerá muito antes do previsto, mas felizmente ainda falta muito tempo”, afirmou Heino Falcke, líder da pesquisa.
O grupo de Radboud focou em prever quando as anãs brancas, os corpos celestes mais duradouros, deixarão de existir. Para isso, eles estudaram a radiação Hawking, um fenômeno relacionado à evaporação dos buracos negros, teoria criada pelo físico britânico Stephen Hawking nos anos 70. Segundo ele, o “sumiço” emite uma radiação que os faz diminuir lentamente.
Aplicando essa ideia a outros objetos do Universo, os cientistas descobriram que o tempo necessário para a “evaporação” depende da densidade de cada corpo. Assim, puderam calcular a dissolução teórica das anãs brancas, que resistem por mais tempo.
Apesar de toda essa previsão, não há motivo para desespero; a menos que a humanidade consiga sair da Terra, o planeta desaparecerá muito antes do Universo.
Cientistas afirmam que, dentro de cerca de um bilhão de anos, o aumento do brilho do Sol tornará a Terra inabitável, sumindo com os oceanos. Além disso, em aproximadamente 8 bilhões de anos, o Sol crescerá tanto que “engolirá” a Terra, que nesse ponto já estará estéril e morta.
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