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Por que a atriz de Holly mudou na última temporada de “Stranger Things”

Nova intérprete assume papel em momento crucial da trama, enquanto série revisita clima da primeira temporada.  |  Foto: Divulgação/Reprodução

Publicado em 28/11/2025, às 13h42   Foto: Divulgação/Reprodução   Érica Sena

A quinta e última temporada de “Stranger Things” trouxe uma mudança perceptível para os fãs: Holly Wheeler, irmã caçula de Mike e Nancy, deixou de ser apenas um detalhe na vida dos protagonistas e passou a ter participação ativa nos acontecimentos iniciais do novo ano.

Com isso, o papel, antes interpretado pelas gêmeas Tinsley e Annie Price, agora é vivido pela atriz Nell Fisher, que assume o destaque em um momento de virada da narrativa.

Transição estratégica no elenco

A troca, longe de ser aleatória, foi pensada pelos criadores Ross e Matt Duffer como parte do retorno ao clima de mistério e aventura infantil que marcou a primeira temporada, como citado pelo site CNN.

Para eles, resgatar essa atmosfera exigia colocar novas crianças no centro da história, já que o elenco original cresceu ao longo dos anos e já não poderia reproduzir a mesma dinâmica do começo.

Uma atriz experiente em terror

Além do desejo de recriar o espírito inicial da série, outro fator pesou na escolha de Nell Fisher, sua familiaridade com produções de terror. A jovem atriz ganhou notoriedade ao participar de “A Morte do Demônio: A Ascensão” (2023), obra que a colocou em contato direto com cenas intensas e elementos sobrenaturais, experiência considerada ideal pelos Duffer para o novo papel de Holly, que agora exige mais presença dramática.

Os criadores também buscavam alguém um pouco mais velha para sustentar o novo arco da personagem, que se torna mais envolvida com eventos sobrenaturais e situações que pedem maturidade interpretativa. Nell encaixou-se nessa proposta, trazendo energia e segurança para a nova fase da história.

Holly no centro da narrativa Com a mudança, Holly deixa de ser apenas a irmãzinha observadora e passa a ocupar um lugar essencial nos episódios finais da produção. O aumento de sua importância acompanha o movimento dos roteiristas de conectar o fim da série ao clima que conquistou o público em 2016.

A troca, portanto, vai além da escalação: faz parte de uma estratégia maior de encerrar “Stranger Things” com o mesmo espírito de origem que a transformou em fenômeno.

Classificação Indicativa: Livre


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