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Publicado em 24/09/2025, às 10h05 Reprodução/ Gemini Gabriela Teodoro Cruz
O Google acaba de divulgar um estudo que detalha o consumo de recursos do seu modelo de IA Gemini. Segundo a empresa, cada consulta de texto ou foto realizada através da plataforma consome apenas cinco gotas de água (cerca de 0,26 mililitros) e 0,24 watt-hora de energia equivalente a assistir a uma TV por menos de nove segundos.
Isso representa uma redução significativa no impacto ambiental, com o consumo de energia e a pegada de carbono sendo 33 e 44 vezes menores em comparação ao ano anterior.
A gigante da tecnologia atribui essa melhora a avanços na eficiência do modelo de IA e à otimização da infraestrutura dos seus data centers. Em um cenário global de crescente uso de Inteligência Artificial, onde o consumo de energia e recursos se tornou um tema central, o Google busca se posicionar como um exemplo de transparência.
O estudo foi lançado com o objetivo de aumentar a transparência sobre o impacto ambiental das IAs e estabelecer um padrão para a indústria. Segundo o Google, essa divulgação visa não apenas mostrar os avanços conquistados, mas também abrir espaço para um debate mais amplo sobre a sustentabilidade no uso de tecnologias emergentes.
O Google destaca que, nos últimos 12 meses, houve uma redução de 33 vezes no consumo de energia e de 44 vezes na emissão de carbono por comando de texto. Esses números podem parecer impressionantes, mas é importante considerar o contexto.
Apesar da significativa diminuição por consulta, o volume total de recursos consumidos continua a ser uma questão relevante, principalmente em um cenário onde a IA do Gemini possui cerca de 350 milhões de usuários ativos (em março de 2025).
Embora o Google seja otimista com os resultados apresentados, especialistas levantam algumas preocupações. A principal crítica está na falta de detalhes sobre a metodologia utilizada para calcular esses números. Sem dados mais específicos sobre como os testes foram conduzidos, a transparência dos resultados fica em xeque, o que levanta dúvidas sobre a real dimensão do impacto ambiental da IA.