Entretenimento
Publicado em 21/05/2025, às 06h00 Foto: Reprodução/Universidade Federal de Minas Gerais Isabela Fernandes
A cantora lírica Maria Lúcia Godoy faleceu na última quinta-feira (15), em sua casa em Belo Horizonte, aos 100 anos. Com os rins já paralisados e respirando com o auxílio de aparelhos, a causa de sua morte foi uma sepse geral, infecção generalizada.
Nascida em 2 de setembro de 1924, em Mesquita, Minas Gerais, ela foi uma das grandes intérpretes da música erudita do Brasil e ficou conhecida por sua voz marcante e emocionante.
Maria Lúcia começou a cantar profissionalmente em 1956, como solista do grupo Madrigal Renascentista. Com o tempo, se destacou por interpretar obras de compositores brasileiros, principalmente de Heitor Villa-Lobos. Sua versão da famosa “Bachianas Brasileiras nº 5” é até hoje considerada uma das melhores já feitas.
Ela lançou 16 discos ao longo da carreira, incluindo o álbum “Acalantos”, em 2012. Sua música chegou a outros países, ajudando a divulgar a cultura brasileira pelo mundo.
Apesar de ser mais conhecida por cantar música clássica, Maria Lúcia também se aventurou na música popular. Em 1969, gravou o disco “O Canto da Amazônia”, com músicas do Norte do Brasil. Em 1979, lançou outro álbum de MPB , intitulado de “Maria Lúcia Godoy e a Canção Popular Brasileira e Napolitana”.
Sua voz, comparada a “ouro indestrutível” por Carlos Drummond de Andrade e descrita como “um pássaro em voo” por Ferreira Gullar, emocionou plateias ao redor do mundo. Ela foi uma artista que sempre cantou com autenticidade, emoção e amor pela música.
Maria Lúcia Godoy deixa um legado importante para a cultura do Brasil. Seu trabalho ajudou a unir a música clássica e a popular, e seu nome permanece vivo na história da música brasileira.
Professora de piano ganha 700 mil reais por mês e revela todos os seus gastos
Sabrina Sato inaugura restaurante japonês no litoral de São Paulo