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Publicado em 04/12/2025, às 07h53 Foto: Reprodução/Unsplash Fernanda Montanha
A última oportunidade de acompanhar uma superlua em 2025 ocorrerá nesta quinta-feira (4). Nesta data, a Lua atinge o trecho mais próximo de sua órbita em relação à Terra, aproximando-se a cerca de 357 mil quilômetros. Essa configuração faz com que o disco lunar pareça mais brilhante e ligeiramente maior do que o habitual.
Para observar o fenômeno, não há necessidade de instrumentos específicos. Ainda assim, especialistas recomendam evitar áreas com excesso de luz artificial, já que a chamada poluição luminosa reduz o contraste do céu. Condições meteorológicas favoráveis, especialmente ausência de nuvens densas, também facilitam a visualização.
Segundo Josina Oliveira do Nascimento, gestora da Divisão de Comunicação e Popularização da Ciência do Observatório Nacional, para a Folha de SP, o período mais indicado é aproximadamente uma hora depois do nascer ou do pôr do Sol.
Nesses momentos, a Lua ainda está próxima do horizonte, o que reforça a impressão de maior tamanho aparente, embora já esteja livre dos efeitos visuais comuns nessa faixa do céu.
Em novembro, por exemplo, muitos registros fotográficos mostraram a superlua parcialmente coberta por nuvens, criando efeitos que chamaram atenção em diferentes regiões. Um desses registros ocorreu na Califórnia, nos Estados Unidos, e viralizou pela composição com morros e céu escuro.
O Observatório Nacional destaca que a palavra “superlua” não pertence ao vocabulário técnico da astronomia.
A expressão surgiu em 1979 por iniciativa do astrólogo Richard Nolle, que passou a utilizá-la para descrever Luas cheias coincidentes com o perigeu, quando o satélite se aproxima do ponto mais baixo de sua órbita, ou distâncias equivalentes a 90% desse limite. A definição, contudo, não segue parâmetros científicos formais.
Antes da aproximação desta quinta-feira, o ano já registrou duas superluas. A primeira ocorreu em 7 de outubro, ocasião em que a Lua esteve a cerca de 361 mil quilômetros da Terra. A segunda, em 5 de novembro, aproximou-se ainda mais, atingindo aproximadamente 356 mil quilômetros de distância.
A que será visível agora encerra o ciclo de fenômenos de 2025 e deve atrair observadores em diferentes regiões do país.
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