Entretenimento
Publicado em 19/09/2025, às 08h59 Reprodução/TikTok (@olhosdebaleia @manuu_santoos @joydutra365) Caroline Leal
O que começou como uma brincadeira entre fãs e celebridades virou um fenômeno delicado nas redes sociais.
A trend da “foto Polaroid” surgiu a partir do Gemini, inteligência artificial do Google capaz de criar imagens ultrarrealistas em estilo retrô.
No início, os usuários simulavam abraços com ídolos como Taylor Swift, Lady Gaga e Jungkook. Porém, a prática ganhou um novo rumo quando internautas passaram a recriar fotos com parentes que já morreram.
Para muitos, a montagem funciona como homenagem e conforto, uma forma simbólica de reviver a presença de quem já partiu. No entanto, especialistas em saúde mental pedem cautela.
A psicóloga Neurides Almeida, especialista em Fenomenologia, afirmou para o TechTudo que “a criação de registros com IA pode ser saudável se usada de maneira consciente, mas também pode prolongar a fase de negação do luto”.
Já o psicólogo clínico Luiz Mafle, doutor pela PUC Minas e Universidade de Genebra, ressalta que o impacto depende do momento emocional: “Se a pessoa já superou a perda, a imagem pode trazer afeto. Mas, em fases iniciais do luto, pode intensificar o sofrimento.”
Além da dimensão emocional, a trend também levanta debates éticos: até que ponto é saudável manipular a imagem de quem já morreu? E como lidar quando familiares discordam do uso?
Questões que mostram que, por trás de uma simples foto, há camadas profundas de memória, identidade e despedida.
Novo iPhone 17 começa a ser vendido no Brasil; veja o que mudou e quanto custa
HBO Max muda planos e adia chegada de ‘The Paper’ ao Brasil; saiba nova data