Explosão em SP passa a ser investigada como crime ambiental e lesão corporal

Uma forte explosão em um depósito clandestino de fogos de artifício no Tatuapé, zona leste de São Paulo, na noite de quinta-feira (13), foi registrada como crime ambiental e lesão corporal. A Polícia Civil abriu inquérito para investigar as circunstâncias do acidente.

O incidente aconteceu na Rua Francisco Bueno, próximo à Avenida Celso Garcia, que cruza com a Salim Farah Maluf, vias com grande fluxo de veículos e pedestres. O impacto foi tão intenso que afetou diversas residências e veículos na região, deixando moradores em choque.

Vítimas e atendimento

Um homem que estava no local da explosão não resistiu aos ferimentos e morreu. Pelo menos outras 10 pessoas ficaram machucadas, algumas com lesões graves e outras leves. As vítimas foram atendidas no local ou levadas a hospitais próximos para receber cuidados médicos.

Entre os feridos, a proprietária do imóvel sofreu traumas na cabeça. Ela e seu filho, que teve ferimentos leves, foram encaminhados ao Hospital Nipo-Brasileiro, na zona norte da cidade. Ao todo, pelo menos 21 casas foram interditadas pela Defesa Civil, garantindo a segurança dos moradores enquanto as investigações seguem.

Danos materiais e perícia

A explosão provocou destruição em imóveis vizinhos, derrubou estruturas metálicas e atingiu carros estacionados próximos. A força do impacto levou à interdição temporária da Avenida Salim Farah Maluf para proteger as equipes de resgate que atuavam no local.

O corpo do homem que não sobreviveu foi encontrado carbonizado pelo Esquadrão de Bombas do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), acionado pelo Corpo de Bombeiros durante o rescaldo. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, a vítima seria o responsável por armazenar ilegalmente os fogos de artifício no imóvel, o que pode ter contribuído para a tragédia, segundo o Metrópoles.

O caso foi registrado no 30º Distrito Policial (Tatuapé) e a perícia já foi solicitada. Além disso, o exame necroscópico da vítima será realizado pelo Instituto Médico Legal (IML) para auxiliar nas investigações.

Continuidade das investigações

A Polícia Civil seguirá analisando as provas e colhendo depoimentos para esclarecer todos os detalhes da ocorrência. O episódio reforça os riscos do armazenamento irregular de materiais explosivos em áreas residenciais. Autoridades alertam para a importância da denúncia de depósitos clandestinos, evitando novas tragédias como a registrada no Tatuapé.

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