Polícia
Publicado em 07/09/2025, às 16h46 Foto: repórter Camila Lutfi Jessica Anjos
Neste domingo, 7 de setembro, dia da Independência do Brasil, o pastor Silas Malafaia e lideranças da direita convocaram uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, com o título "Reaja, Brasil".
A concentração estava marcada para às 15h. Porém, horas antes, manifestantes já se encontravam em uma das Avenidas mais icônicas de São Paulo com o traje verde e amarelo de sempre.
De acordo com os organizadores, o apoio ao ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF) e pedidos de anistia para os envolvidos no 8 de janeiro são temas que estão entre as pautas defendidas pelo ato.
O BNews SP está produzindo uma cobertura especial sobre a manifestação e conversou com alguns participantes para entender qual o posicionamento e quais pautas eles estão defendendo neste dia.
Além de demonstrar apoio ao ex-presidente Bolsonaro, os irmãos Gilton e Valdir criticaram o atual governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
"Zema, Tarcísio, Ratinho, não vieram nas outras [manifestações]... Tarcísio disse ter tido um exame médico. Isso daí ficou feio demais, horrível, porque é uma desculpa muito esfarrapada", criticou Gilton.
Já Valdir disse que gostaria de enviar um recado para às direitas de que eles têm apenas um candidato que é Jair Messias Bolsonaro. "Não tem outro. Você Tarcísio, te respeito demais, mas estou vendo algumas coisas e você precisa ser um pouco mais direto neste apoio e vir para o nosso lado. O nosso candidato é Jair Messias Bolsonaro, não tem outro", finalizou.
Além de paulistas, outros manifestantes vieram de lugares fora de São Paulo. Como foi o caso da Giovana e Simone, que saíram da Bahia para ir até a Avenida Paulista participar da manifestação.
As duas disseram que liberdade é a principal pauta que defendem neste domingo. "Queremos liberdade para as pessoas que estão presas injustamente na Papuda e na Colmeia", disse Simone em relação às pessoas que foram detidas após os atos de 8 de janeiro em Brasília.