Polícia
Publicado em 09/05/2025, às 15h53 Foto: Reprodução/Redes sociais Redação
Milla Vieira, coroada como Miss SP em junho de 2024, abriu um processo contra a Meta, empresa responsável pelo Instagram, por ataques racistas que sofreu nas redes sociais após ter sido coroada. A jovem alega que a plataforma não baniu os usuários autores de comentários preconceituosos.
O tramita em tutela de urgência na 2ª Vara Cível do Foro Regional do Tatuapé, em São Paulo. Uma multa de R$ 50 mil foi estabelecida pelo juiz Antonio Manssur Filho, responsável pelo caso e também determinou a exclusão imediata de quatro publicações, além de que a Meta fornecesse os dados de 93 usuários envolvidos nos ataques contra a modelo.
Em resposta enviada ao Tribunal de Justiça de São Paulo, a Meta alegou que 7 das 93 contas não foram localizadas, podendo ter sido desativadas ou deletadas pelo próprio usuário, e que 11 demandam informações adicionais para serem encontradas.
O advogado de Milla Vieira pediu a aplicação da multa estipulada pela Justiça, já que uma das publicações racistas permaneceu ativa.
Durante a sua coroação e os ataques sofridos, a União Brasileira de Mulheres (UBM) solicitou investigação federal no caso dos ataques racistas. Além da solicitação aoMinistério Público Federal abrir dois procedimentos: um criminal e outro civil.
“Considerando os fatos narrados, percebe-se que os ataques racistas e discriminatórios ocorreram no âmbito da internet e redes sociais. Nesse sentido, há uma potencialidade dos fatos serem acessados e publicados a partir de qualquer local do mundo, o que justifica a competência da Justiça Federal”, alegou a entidade.
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