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Novas pistas indicam reviravolta no caso Madeleine McCann; veja o que se sabe

Desaparecida em maio de 2007 aos três anos de idade, as novas provas mostram que ela pode ter sido assassinada ainda quando criança.  |  Desde 2007, estima-se que mais de R$ 103 milhões tenham sido gastos nas buscas pela menina. - Foto: Reprodução

Publicado em 08/05/2025, às 12h57   Desde 2007, estima-se que mais de R$ 103 milhões tenham sido gastos nas buscas pela menina. - Foto: Reprodução   Camila Lutfi

O caso de desaparecimento de Madeleine McCann, que inspirou diversas produções cinematográficas, ganhou mais um capítulo após a descoberta de evidências em um esconderijo de Christian Brueckner, o principal suspeito do crime, na Alemanha. Desaparecida em maio de 2007 aos três anos de idade, as novas provas mostram que ela pode ter sido assassinada.

A jovem desapareceu do quarto de hotel em que estava hospedada em uma viagem com os pais para a Praia da Luz, em Portugal, enquanto eles jantavam com amigos em um bar próximo ao local. As investigações só encontraram pistas relevantes em 2016, quando a polícia alemã obteve pen drives e cartões de memória enterrados sob o corpo do cachorro morto de Brueckner em uma antiga fábriga de sua propriedade, em Neuwegersleben. Desde 2007, estima-se que mais de R$ 103 milhões tenham sido gastos nas buscas pela menina.

Segundo a revista Monet, os dispositivos apreendidos na época continham milhares de arquivos, entre eles imagens de abuso infantil, fantasias de sequestro de meninas e trocas de mensagens com outros pedófilos por Skype. Ainda, as buscas revelaram mais de 75 trajes de banho infantis, brinquedos, bicicletas pequenas, máscaras, três armas de fogo com munições irregulares e frascos contendo substâncias suspeitas de serem clorofórmio ou éter, substâncias frequentemente associadas a práticas de sequestro.

Mesmo com as buscas incessantes durante anos, um disco rígido encontrado recentemente com fotos tiradas em Portugal teria sido essencial para convencer os investigadores de que Madeleine morreu pouco tempo após seu desaparecimento. No entanto, os promotores alemães ainda não formalizaram uma acusação contra Brueckner referente a esse crime.

Atualmente, o criminoso cumpre pena de sete anos por estuprar uma idosa americana no Algarve, um ano antes do desaparecimento de Madeleine, e deve ser libertado em 2025.

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