Polícia
Publicado em 28/08/2025, às 12h33 Foto: Reprodução/Redes sociais Marcela Guimarães
Nesta semana, os pais de uma menina repercutiram após relatarem que, durante o batismo dela no Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, o padre teria se recusado a pronunciar o nome escolhido: Yaminah.
“Ele chamou a minha sogra antes de começar o batismo e disse que ele não falaria o nome da nossa filha, porque não era um nome cristão […] e estava ligado a um culto religioso”, contou a mãe, Marcelle Turan.
O caso foi registrado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância como caso de preconceito por raça, cor ou religião.
Ao g1, o padre negou a acusação e afirmou que havia citado o nome de Yaminah durante o batismo.
O nome tem raízes árabes e vem de “Yameen” (يمين), termo que significa “direita” ou “lado direito”, associado em juramentos a bênçãos, sorte e força.
O sufixo feminino -ah (ـة) forma Yamīnah, traduzido como “aquela que é abençoada ou afortunada”.
“Queríamos algo forte, com significado importante. Yaminah significa justiça, prosperidade, direção. É um nome muito bonito, não havia necessidade disso acontecer”, afirmou Marcelle.
Nos principais dicionários árabes, o radical Y-M-N (ي-م-ن) é definido como “bem-aventurança”, além de estar relacionado à prosperidade.
Por mais que não seja comum no Brasil, o nome é usado em comunidades muçulmanas de vários países. Também aparece em variantes como Amina e Yamina, comuns em línguas africanas influenciadas pela tradição islâmica.
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