Polícia
Publicado em 30/12/2025, às 08h53 Foto: Reprodução Fernanda Montanha
A prisão de um policial militar acusado de envolvimento em um crime comum gerou forte repercussão no Rio de Janeiro.
O caso ocorreu na sexta feira, dia vinte e seis, quando um cabo da Polícia Militar foi detido sob suspeita de participação em um assalto a uma casa de prostituição localizada na Vila Mimosa, conhecida área de entretenimento adulto na Zona Norte da capital fluminense.
Segundo informações apuradas pelas autoridades, o crime aconteceu no dia vinte e três de dezembro, em um estabelecimento situado no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.
De acordo com o BNews, as investigações indicam que um homem armado entrou no local e rendeu clientes e funcionários. A ação foi rápida e marcada por intimidação, resultando no roubo de aparelhos celulares e do dinheiro armazenado no caixa.
As imagens captadas por câmeras de segurança foram fundamentais para a identificação do suspeito. Após a análise do material, a polícia concluiu que o autor do assalto seria o cabo João Luiz Coutinho da Silva, de quarenta e dois anos, integrante da corporação. O conteúdo visual reforçou os indícios já levantados durante a apuração inicial.
A operação que levou à prisão do policial foi realizada por agentes da Corregedoria da Polícia Militar, com apoio de policiais civis da décima oitava Delegacia de Polícia.
O suspeito foi localizado três dias após o crime, escondido na residência de uma namorada, no bairro de Curicica, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. O cumprimento do mandado ocorreu sem resistência, segundo fontes ligadas à investigação.
Durante a abordagem, os agentes encontraram e apreenderam uma pistola da marca Beretta, além de três carregadores e diversas munições. O material recolhido será analisado para verificar se a arma foi utilizada no assalto ou em outros possíveis crimes ainda não esclarecidos.
Com a prisão do cabo, a investigação entra agora em uma nova fase. A principal linha de apuração busca esclarecer se o policial atuou sozinho ou se contou com a ajuda de outras pessoas durante o roubo. A hipótese de envolvimento de comparsas não está descartada, especialmente diante da dinâmica da ação registrada pelas câmeras.
O caso segue sob responsabilidade da Corregedoria da Polícia Militar e da Polícia Civil, que trabalham de forma integrada para reunir provas e esclarecer todas as circunstâncias do crime. Além das imagens e do material apreendido, depoimentos de vítimas e testemunhas devem ser colhidos nos próximos dias.