Polícia
Publicado em 30/04/2025, às 10h28 Foto: Reprodução/Redes sociais Marcela Guimarães
Na manhã da última segunda-feira (28), uma professora de 42 anos foi encontrada morta em um terreno baldio localizado próximo ao Autódromo de Interlagos, na zona sul de São Paulo.
A mulher dava aulas de matemática em uma escola particular de elite pela região. O corpo foi encontrado na Avenida João Paulo da Silva, em Vila da Paz.
A vítima, esta identificada como Fernanda Bonin, foi vista sem vida de costas, com um cadarço enrolado no pescoço e sinais de que teria sido estrangulada.
Ainda sem provas suficientes, a Polícia Civil analisa o caso como um possível latrocínio (roubo seguido de morte); a Polícia Militar iniciou as buscas após receber uma denúncia em anonimato.
Uma das principais chaves da investigação é o desaparecimento do carro da professora. Não localizado até o momento, ela dirigia um Hyundai Tucson na cor prata.
A Divisão de Homicídios (DHPP) assumiu as investigações do crime. O caso foi registrado no 11º Distrito Policial (Santo Amaro), porém, como o local dos fatos fica pela área do 48º DP (Cidade Dutra), a ocorrência foi repassada.
O momento em que a vítima foi vista pela última vez foi registrado por câmeras de segurança do prédio onde morava com a esposa e os dois filhos. Ela saía de carro sozinha durante a noite do último domingo (27).
Em depoimento, a companheira de Fernanda relatou que ambas realizavam terapia de casal juntas e que “estavam em processo de recuperação”. Na noite do assassinato, ela teve problemas com o carro pela região do Jaguaré e pediu ajuda à esposa, mas sem resposta.
Com o estranho sumiço, a companheira pediu informações ao porteiro do prédio, que também não soube responder sobre o paradeiro da mulher. O desaparecimento foi dado quando ela não apareceu para trabalhar no dia seguinte.
Fernanda dava aulas para adolescentes em uma única escola. Sem movimentações na conta bancária, o celular da vítima recebeu mensagens até as 9h45 do dia seguinte.
O corpo da professora de matemática foi localizado em uma área de risco com pouca movimentação. Além das imagens cedidas pelo prédio, as autoridades responsáveis buscam outras câmeras pela região para serem analisadas.
Junto com o DHPP e a PM, o Corpo de Bombeiros também trabalha nas buscas pelos suspeitos no assassinato da professora Fernanda Bonin.
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