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Sangue misterioso no carro de empresário morto em Interlagos intriga a polícia

Exames confirmam que o DNA da vítima e o de uma mulher desconhecida estavam no carro; polícia investiga novas pistas sobre o assassinato brutal.  |  Foto: Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 20/06/2025, às 09h26   Foto: Reprodução/Redes Sociais   Fernanda Montanha

A Polícia Civil informou, nesta quinta-feira (19), que o sangue achado no carro do empresário Adalberto Amarildo Júnior, pertence a ele. Além disso, o material genético colhido também apresentou vestígios de DNA feminino, que ainda não foi identificado. Por isso, os investigadores pediram a comparação com o DNA da esposa da vítima.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública, o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) segue apurando o caso. O comunicado reforça que o exame parcial confirmou o sangue como sendo do empresário e revelou um perfil feminino. Também já foram iniciadas outras coletas e análises para esclarecer o crime. Por se tratar de um caso sigiloso, a polícia optou por não divulgar novos detalhes.

Os peritos apontam que as marcas poderiam estar no carro antes do homicídio, mas destacam que são recentes, pois não foi necessário utilizar luminol para a detecção. Além disso, o Instituto Médico Legal (IML) está analisando fragmentos encontrados sob as unhas da vítima, que podem ajudar a identificar o autor do assassinato.

A Polícia Civil também revisa imagens captadas por nove câmeras espalhadas pelo autódromo durante cinco dias. Há suspeitas de que seguranças, comerciantes ou frequentadores possam ter algum envolvimento com o caso.

Adalberto, que tinha 35 anos e era dono de uma ótica, desapareceu em 30 de maio depois de comparecer a um festival de motos. Seu corpo foi localizado em 3 de junho, por um funcionário que fazia reparos, dentro de um buraco profundo e estreito. Laudo da Polícia Técnico-Científica concluiu que ele morreu asfixiado.

Os exames indicam que ele sofreu uma morte lenta e dolorosa, possivelmente por esganadura ou compressão torácica. Também há marcas que sugerem que ele foi arrastado ou obrigado a se ajoelhar. Embora 180 seguranças que trabalharam no evento tenham sido verificados e 100 já descartados como suspeitos, a investigação continua ouvindo outras testemunhas e analisando imagens.

Testemunhos apontam que o empresário consumiu bebidas alcoólicas e maconha com um amigo antes do desaparecimento, mas os testes toxicológicos não detectaram essas substâncias, pois o tempo entre a morte e a coleta foi longo demais. O DHPP segue montando um mapa do trajeto entre o estacionamento e o local onde o corpo foi achado para compreender a sequência completa dos fatos e identificar os responsáveis.

Classificação Indicativa: Livre


Tags Mistério Interlagos Empresário

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