Polícia
Publicado em 30/10/2025, às 08h19 Foto: Reprodução Fernanda Montanha
O taxista Marcelo Silveira, de 57 anos, morreu após ser baleado na cabeça durante um assalto a uma farmácia no bairro do Morumbi, Zona Sul de São Paulo, na tarde de quarta-feira (29).
Ele foi rendido por criminosos assim que entrou no local e acabou sendo atingido por um disparo. Apesar de ter sido socorrido ao Hospital do Campo Limpo, Marcelo não resistiu aos ferimentos.
De acordo com a Polícia Civil, quatro homens participaram do crime, levando canetas emagrecedoras e outros produtos. Até o momento, nenhum dos suspeitos foi preso. As investigações indicam que o grupo chegou ao estabelecimento usando capacetes de motocicleta e máscaras, o que dificultou o reconhecimento pelas câmeras de segurança.
A principal linha de investigação aponta que o taxista pode ter sido confundido com um policial. As imagens do circuito interno mostram o momento em que ele é empurrado para o fundo da loja e, mesmo sem reagir, é baleado.
Durante o assalto, não havia clientes no local, apenas quatro funcionários. Segundo o farmacêutico responsável, os ladrões entraram armados, anunciaram o assalto e se dividiram entre os setores da farmácia. Três deles pegaram produtos da geladeira e medicamentos para emagrecimento, enquanto o quarto encheu uma sacola com itens de perfumaria.
“Em poucos segundos, tudo aconteceu. Ele entrou e foi baleado sem ter tempo de entender o que estava ocorrendo”, relatou uma testemunha à polícia.
Este não foi um caso isolado. Na mesma noite, outro assalto ocorreu em uma farmácia na Rua Oscar Freire. Um homem e dois adolescentes foram presos após roubar cerca de R$ 30 mil em medicamentos de alto custo e R$ 4.400 em dinheiro.
Um levantamento da TV Globo revela um aumento alarmante: em 2025, já foram registrados 62 assaltos a farmácias na Grande São Paulo, contra apenas 12 no mesmo período de 2024. Desses casos, 45 ocorreram na capital e 17 em cidades da Região Metropolitana.
O Sindicato dos Farmacêuticos (Sinfar) orienta que as vítimas registrem boletins de ocorrência e recebam suporte psicológico, médico e jurídico das empresas.
Segundo o G1, já o Sincofarma, que representa os donos de farmácias, alerta que as perdas com os assaltos podem chegar a R$ 12 milhões por ano, ameaçando a continuidade de pequenos negócios e colocando em risco a segurança de trabalhadores e clientes.
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