Publicado em 18/06/2025, às 19h45 Reprodução/ pexels Bianca Felix
A pressão alta agora é diagnosticada com números menores. Especialistas reforçam a importância do controle rigoroso da doença, que pode causar infarto, AVC e insuficiência renal. Veja o que muda e como se prevenir.
As entidades cardiológicas da Argentina revisaram os parâmetros para diagnóstico da hipertensão. O novo valor de referência passou de 14x9 (140/90 mmHg) para 13x8 (130/80 mmHg). A alteração busca melhorar a prevenção de doenças cardiovasculares, como infarto e AVC, que seguem entre as principais causas de morte no mundo.
Segundo o cardiologista Dr. André Lima, a mudança permite detectar a hipertensão mais cedo e evitar complicações graves. Pesquisas apontam que a redução pode diminuir em até 15% os infartos e 18% os acidentes vasculares cerebrais.
Conhecida como “assassina silenciosa”, a hipertensão raramente apresenta sintomas. Estima-se que, em 2025, apenas 40% dos hipertensos saibam da sua condição. Desses, uma parte ainda menor segue o tratamento corretamente, elevando o risco de infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência renal crônica.
A cardiologista Dra. Mariana Silveira alerta para a necessidade de medir a pressão mesmo sem sintomas. O diagnóstico precoce pode salvar vidas.
A prevenção passa por vigilância constante e hábitos saudáveis. O Dr. André Lima destaca medidas simples com efeito comprovado:
Com a adoção do novo limite para pressão arterial, aumentam as chances de identificar e tratar a hipertensão de forma mais precoce, o que contribui diretamente para a prevenção de complicações graves.
O Ministério da Saúde tem intensificado ações para combater a doença, como campanhas educativas, a oferta gratuita de medicamentos por meio da Farmácia Popular e a ampliação do acesso a exames em unidades básicas de saúde. Essas medidas têm impacto direto na redução da mortalidade e das consequências graves provocadas pela pressão alta.