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Desde que foi identificado em 1º de julho deste ano, o cometa interestelar 3I/Atlas se tornou um dos objetos mais comentados da astronomia moderna. Sua trajetória incomum, sua composição distinta e o fato de vir de fora do Sistema Solar despertaram tanto curiosidade científica quanto especulações improváveis nas redes sociais. Com isso, pesquisadores passaram a reunir dados para compreender melhor a origem e o comportamento do visitante cósmico.
Segundo informações do Aventuras na História, logo após o anúncio de sua descoberta, o 3I/Atlas foi envolvido por teorias que sugeriam desde ameaças ao planeta até a possibilidade de ser uma nave extraterrestre camuflada. A hipótese ganhou força quando um estudo preliminar do astrofísico Avi Loeb, da Universidade de Harvard, apontou características que poderiam lembrar tecnologia alienígena.
A NASA, porém, descartou a ideia de forma taxativa. Segundo Amit Kshatriya, administrador associado da agência, “o 3I/Atlas é um cometa”, com aparência e comportamento totalmente compatíveis com esse tipo de corpo celeste. A agência reforçou ainda que ele não representa risco para a Terra ou para outros planetas do Sistema Solar.
O monitoramento constante do cometa, que muitos interpretaram como sinal de perigo, é, na verdade, uma medida padrão para objetos difíceis de observar. Como o 3I/Atlas permaneceu por meses na parte oposta ao Sol em relação à Terra, sua visualização foi limitada. Agora, equipes da NASA e da Rede Internacional de Alerta de Asteroides (IAWN) realizam observações contínuas, inclusive com auxílio de instrumentos em Marte.
Estudos iniciais sugerem que o 3I/Atlas pode ter se formado em um sistema estelar mais antigo que o nosso, o que faz de sua presença uma oportunidade científica rara. Para astrônomos como Tom Statler, da NASA, analisar o cometa é como abrir “uma nova janela para a história de outros sistemas solares”.
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