Entretenimento
A segunda temporada de Busca Imediata: Pessoas Desaparecidas, recém-chegada à Netflix, trouxe de volta um dos casos mais devastadores da Carolina do Sul: o desaparecimento e assassinato de Morgan Duncan, jovem pai de 27 anos que sumiu em novembro de 2023.
Após meses de buscas, restos mortais foram localizados e a investigação levou à prisão de Eric Donnell Greene,conhecido na região por explorar pessoas vulneráveis. Agora, o público volta a perguntar: onde está Greene hoje e como o caso se desenrolou depois dos episódios da série?
Eric Donnell Greene, morador de Columbia e já familiarizado com o tráfico local, era visto pela comunidade como um predador de pessoas em situação vulnerável, incluindo usuários e indivíduos com transtornos mentais.
Morgan Duncan, que vivia com esquizofrenia, tornou-se alvo dessa dinâmica abusiva. Segundo relatos da mãe, LaTanza Duncan, Greene manipulava o jovem havia meses, as informações são do Séries por Elas.
De acordo com testemunhas e documentos judiciais, a motivação do crime foi uma disputa envolvendo cerca de US$ 300 em dívidas relacionadas a drogas. A briga terminou em estrangulamento dentro de um apartamento na região. Após o homicídio, Greene tentou ocultar o corpo, deixando restos em diferentes pontos do condado, evidências encontradas apenas em 2024.
A série, com episódios de aproximadamente 45 minutos, recorre a arquivos policiais, entrevistas com familiares e reconstruções para explicar como uma disputa por tão pouco evoluiu para um assassinato brutal, expondo a negligência social em torno de pessoas com doenças mentais.
Em julho de 2025, após julgamento em Richland County, Eric Greene foi considerado culpado e condenado a 57 anos de prisão. Aos 41 anos, ele cumpre pena no Kirkland Reception and Evaluation Center, na Columbia, mesma cidade onde o crime ocorreu. Não há registros públicos de apelação até novembro de 2025.
A sentença, embora considerada justa pela família, não trouxe alívio total. “Não é vitória”, declarou LaTanza durante a audiência de impacto à vítima, afirmando que perdeu o filho para sempre.
O caso ainda envolveu outras duas pessoas: Julivia Waller, inicialmente acusada de ajudar Greene, foi absolvida após 528 dias presa; Jerome Harper segue aguardando julgamento sob suspeita de auxiliar na ocultação do corpo.
Classificação Indicativa: Livre