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Um pedaço da história da realeza britânica voltou à tona. A cápsula do tempo enterrada por princesa Diana em 1991 no Great Ormond Street Hospital (Gosh), em Londres, foi aberta recentemente, revelando objetos que representam a década de 90.
A cápsula, feita de madeira e revestida com chumbo, foi colocada para marcar a inauguração do Variety Club Building, que abriu as portas em 1994. O plano original era que o artefato permanecesse enterrado por séculos, mas a construção de um novo centro de tratamento para crianças com câncer exigiu que ela fosse removida.
A iniciativa fez parte da cerimônia de colocação da pedra fundamental do prédio. Diana, que presidia o hospital desde 1989, ajudou duas crianças vencedoras de um concurso do programa Blue Peter a escolher os itens que representariam aquele momento histórico.
A princesa, que faleceu em 1997, realizou diversas visitas ao Gosh durante sua atuação como presidente e esteve pessoalmente envolvida na seleção dos objetos.
O conteúdo é um verdadeiro retrato dos anos 90. Entre os itens encontrados estavam:
Um CD do álbum Rhythm of Love, de Kylie Minogue, lançado em 1990.
Uma calculadora solar.
Um passaporte e uma folha de papel reciclado.
Uma TV portátil.
Um holograma de floco de neve.
Uma fotografia da princesa Diana.
Moedas britânicas e sementes de árvores.
Também havia uma edição do jornal The Times do dia em que a cápsula foi enterrada, com manchetes sobre a União Soviética e o avanço de rebeldes no Iraque.
Os itens foram selecionados por duas crianças: David Watson, de 11 anos na época, e Sylvia Foulkes, de 9. David optou pelo CD de Kylie Minogue, o passaporte e uma folha de papel reciclado. Já Sylvia escolheu moedas, sementes e o holograma.
Apesar de algumas peças apresentarem sinais do tempo, a maioria se manteve em boas condições. Funcionários do hospital, inclusive alguns que nasceram em 1991, participaram da remoção da cápsula, tornando o momento ainda mais simbólico.
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