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Conheça a internet chinesa que promete competir com a Starlink no Brasil

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A SpaceSail, é um serviço via satélite, que planeja levar conexão rápida e estável para áreas remotas do país a partir de 2026.  |   BNews SP - Divulgação Reprodução/ Unsplash
Caroline Leal

por Caroline Leal

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Publicado em 11/09/2025, às 12h58



A SpaceSail, é uma iniciativa chinesa de internet via satélite, que se prepara para entrar no Brasil em 2026 e vai desafiar a Starlink, de Elon Musk, que já opera no país desde 2024, de acordo com o Globo.

O serviço é desenvolvido pela Shanghai Spacecom Satellite Technology (SSST) em parceria com a Academia Chinesa de Ciências.

O acordo com a Telebras, assinado durante a visita do Xi Jinping ao Brasil em novembro de 2024, abriu caminho para a chegada da operadora.

A expectativa é ampliar a concorrência e evitar monopólios, especialmente em um país do tamanho do Brasil, onde a internet por satélite é estratégica para regiões mais isoladas.

Como funciona a SpaceSail

Criada em 2023, a SpaceSail opera com satélites de baixa órbita, entre 500 e 1.500 km de altura, reduzindo a latência e garantindo conexão mais rápida e estável do que satélites tradicionais, que ficam a mais de 35 mil km da Terra.

Em apenas um ano, a empresa lançou 54 satélites e pretende chegar a 648 até o fim de 2025, dobrar esse número em 2027 e alcançar 15 mil até 2030.

SpaceSail x Starlink

Ainda sem preços oficiais, a SpaceSail deve competir com os planos da Starlink, que atualmente cobram R$ 184 por mês com kit de instalação de até R$ 2,4 mil e velocidade média de 150 Mbps.

Serviços convencionais, como o Claro Internet Rural, oferecem apenas 2 Mbps por R$ 70 mensais, com kits caros.

A tecnologia de baixa órbita da SpaceSail promete entregar velocidades maiores a preços intermediários, atraindo principalmente quem mora em áreas remotas.

Brasil como prioridade

O Ministério das Comunicações considera o país um mercado-chave para expansão internacional da SpaceSail.

Há a possibilidade de utilizar a Base de Alcântara, no Maranhão, para lançamentos, reduzindo custos e acelerando a cobertura nacional.

O plano é começar operações comerciais na China em 2025 e, em 2026, iniciar serviços no Brasil, tornando o país o primeiro mercado internacional da empresa.

Classificação Indicativa: Livre

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