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A série Pluribus, novo destaque da Apple TV+, vem acumulando discussões acaloradas nas redes sociais, e uma das teorias mais difundidas é a de que a produção seria uma grande metáfora sobre os perigos da inteligência artificial.
O responsável pela criação, Vince Gilligan, conhecido por seu trabalho em Breaking Bad e Better Call Saul, resolveu se posicionar sobre o assunto e esclarecer até onde vão as intenções por trás da história.
Segundo o Kalango Atômico, em entrevista à Variety, Gilligan foi direto: “Eu não estava pensando em IA quando criei a série.” O roteirista explicou que prefere evitar interpretações fechadas e que não deseja repetir o que considera seu único erro ao divulgar Breaking Bad: tentar ditar para o público o que sua obra significava.
“Aprendi que as pessoas querem ter suas próprias leituras, e isso é 100% válido”, afirmou o criador.
Mesmo assim, o tema voltou à pauta quando Gilligan foi questionado pelo Polygon sobre seu relacionamento com ferramentas de IA generativa. A resposta foi bem-humorada, mas firme:
“Nunca usei ChatGPT. Ninguém me obrigou ainda, e pretendo continuar assim. Sem ofensas a quem usa.”
A fala, naturalmente, ajudou a alimentar ainda mais o debate sobre a série, mas Gilligan insiste que qualquer conexão com IA vem exclusivamente da interpretação dos fãs.
Lançada em 7 de novembro, Pluribus acompanha a jornada da mulher considerada “a pessoa mais triste do mundo”, interpretada por Rhea Seehorn. A personagem, descobre que sua tristeza extrema pode ser a chave para impedir uma ameaça global ligada, ironicamente, à felicidade.
O título, que significa “de muitos”, é uma pista sobre a natureza misteriosa da narrativa, que mistura dramédia, fantasia e ficção científica.
A primeira temporada tem episódios lançados semanalmente às sextas-feiras até 26 de dezembro, mas a Apple já trabalha em uma segunda temporada, segundo informações da CNN Brasil.
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