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O último eclipse de 2025 está chegando, marcando o encerramento de um ano repleto de fenômenos astronômicos impressionantes. A temporada começou em março com um eclipse lunar total, visível no Brasil. Agora, em setembro, o destaque é um eclipse solar parcial, mas será que ele poderá ser visto por aqui?
De forma geral, eclipses acontecem quando a luz de um astro é parcialmente ou totalmente bloqueada pela passagem de outro corpo celeste à frente. Os mais conhecidos são os eclipses solares e lunares, embora existam também trânsitos planetários e ocultações estelares.
Um eclipse solar ocorre quando a Lua se posiciona entre a Terra e o Sol, projetando uma sombra sobre certas regiões do planeta e bloqueando total ou parcialmente a luz solar.
Existem três tipos mais comuns:
Parcial: apenas parte do Sol é coberta pela Lua;
Anular: a Lua não cobre totalmente o Sol, formando um “anel de fogo”;
Total: o Sol é completamente ocultado;
Há ainda um tipo raro, o híbrido, que combina características de mais de um tipo de eclipse, como ocorreu em abril de 2023.
Infelizmente, o eclipse parcial de 21 de setembro não será visível presencialmente no Brasil. Mas é possível acompanhar o fenômeno pela internet, graças às transmissões ao vivo de observatórios e plataformas de astronomia.
O público privilegiado será bastante limitado: apenas cerca de 16,6 milhões de pessoas no mundo, cerca de 0,2% da população global, terão o espetáculo à vista. A sombra da Lua “morde” o Sol apenas em uma faixa estreita do hemisfério sul:
Antártica: melhores condições em bases de pesquisa. Na Estação Mario Zucchelli, 72% do Sol será encoberto; Estação McMurdo, 69%; Plataforma de gelo Ross, 65%; Base Marambio, 5%; Península Antártica, 12%.
Nova Zelândia: eclipse visível desde o nascer do Sol, com cobertura parcial. Invercargill, 72%; Christchurch, 69%; Wellington, 66%; Auckland, 60%.
Austrália: faixa estreita ao longo da costa leste, incluindo a Ilha Macquarie, onde quase 80% do Sol ficará encoberto.
Ilhas do Pacífico Sul: Tonga, 32%; Fiji, 27%; Ilhas Cook, 23%; Samoa, 17%.
Apesar de não ser visível no Brasil, o eclipse solar parcial de setembro encerra a temporada de 2025 com um espetáculo impressionante, lembrando que a astronomia continua a nos mostrar a beleza e complexidade do universo.
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