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Um enorme buraco coronal no formato de uma borboleta, se abriu na superfície do Sol e está lançando partículas em alta velocidade rumo à Terra.
O fenômeno foi registrado pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO), da NASA, entre segunda-feira (8) e quinta-feira (11).
Ele tem potencial para provocar as auroras impressionantes e tempestades geomagnéticas, segundo dados do Met Office do Reino Unido e da NOAA, agência de clima espacial dos Estados Unidos.
A previsão indica que poderão ocorrer tempestades de nível G1 (leve) a G2 (moderada).
A NOAA prevê picos de G1, mas alerta que as atividades mais intensas não estão descartadas, caso o campo magnético do vento solar se alinhe favoravelmente com o da Terra, explica o site Space.com.
Os buracos coronais são regiões na coroa solar onde o campo magnético se abre, permitindo que partículas carregadas escapem em alta velocidade.
Quando esse fluxo atinge a Terra, gera tempestades geomagnéticas, classificadas da G1 a G5, sendo G5 a mais intensa.
As auroras surgem quando essas partículas colidem com gases da alta atmosfera, como oxigênio e nitrogênio, criando cortinas de luz coloridas.
Quanto mais forte o vento solar, mais intensas e amplas ficam as auroras.
O alerta ocorre próximo ao equinócio de outono, no dia 22 de setembro, quando a orientação da Terra no espaço facilita a interação entre os campos magnéticos.
Esse efeito é conhecido como Russell-McPherron, e os estudos indicam que tempestades geomagnéticas são duas vezes mais comuns nessa época do ano (Space.com).
Se a previsão se confirmar, as auroras poderão ser observadas em latitudes médias e altas do hemisfério norte, como Canadá, Alasca, Escandinávia e norte do Reino Unido.
No hemisfério sul, a chance maior é na Antártica, com possibilidade menor na Tasmânia e sul da Nova Zelândia.
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