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O jornalista Antonio Sabán, do Xataka Espanha, compartilhou um relato curioso: passou um ano fora de casa e, ao retornar, encontrou sua Smart TV Samsung QD-OLED S95C atualizada. Quando saiu, o sistema era o Tizen 7.0. Quando voltou, o aparelho já rodava o novo One UI baseado no Tizen 8.0 e aí começaram as surpresas.
Logo de cara, Sabán se impressionou com a estética da nova interface. Mais organizada, intuitiva e visualmente atraente, ela representa uma mudança positiva em relação às versões anteriores.
Já a experiência de uso ficou visivelmente mais lenta. Ao ligar a TV ou navegar por menus simples, a fluidez desapareceu. Mesmo depois de aplicar diversas otimizações como desativar canais nativos, modificar DNS e excluir aplicativos, o desempenho permaneceu abaixo do esperado.
A lentidão é perceptível até nas tarefas mais básicas, como alternar entre modos de imagem ou deslizar listas. Dentro dos aplicativos, a situação se agrava, embora Sabán reconheça que parte do problema também é responsabilidade dos desenvolvedores de apps. Tentativas de restaurar o aparelho aos padrões de fábrica não surtiram efeito. A solução? Usar dispositivos externos como Apple TV ou Fire TV.
Apesar dos problemas, Sabán reconhece o valor das atualizações: elas corrigem erros e podem liberar novos recursos como já ocorreu com TVs da Sony e LG. Ainda assim, sua recomendação é clara: se o seu aparelho funciona bem, desative as atualizações automáticas. Antes de instalar qualquer nova versão, vale pesquisar em fóruns e redes sociais se outros usuários estão enfrentando problemas.
A conclusão de Sabán é simples ele diz que os fabricantes deveriam garantir que nenhuma atualização comprometa a performance original do aparelho ou, melhor ainda, permitir que o usuário possa voltar à versão anterior se preferir.
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