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A Samsung pode estar prestes a dar um passo decisivo para eliminar um dos maiores problemas da conectividade móvel: a falta de sinal. Com a futura linha Galaxy S26, a empresa aposta em uma arquitetura inédita ao separar o modem do processador principal, abrindo caminho para uma conectividade muito mais avançada, incluindo comunicação via satélite integrada.
Após revelar o Exynos 2600, chip que deve equipar o Galaxy S26 e o S26 Plus, a fabricante anunciou também o Exynos 5410, um modem independente projetado para trabalhar em conjunto com o novo processador.
A mudança representa uma virada estratégica importante, já que, diferentemente das gerações anteriores, o modem não estará mais integrado ao SoC, as informações são do Tudocelular.
Produzido no processo EUV de 4 nanômetros, o Exynos 5410 é compatível com o padrão 3GPP Release 17 e promete velocidades de download que chegam a 14,79 Gbps, combinando redes sub-6GHz e mmWave. Na prática, isso significa conexões mais rápidas e estáveis, especialmente em ambientes urbanos congestionados.
O grande destaque, porém, está na conectividade via satélite nativa. O modem reúne, em um único chip, tecnologias como LTE Direct-to-Cell, NB-IoT NTN e NR-NTN, permitindo chamadas de voz, envio de mensagens, compartilhamento de localização e até comunicação por vídeo em locais totalmente sem cobertura terrestre.
Com isso, a conexão via satélite deixa de ser exclusividade do modelo Ultra. A expectativa é que Galaxy S26 e S26 Plus também contem com esse recurso, ampliando o acesso a comunicações de emergência e reduzindo as famosas “zonas mortas” de sinal.
A separação entre processador e modem também traz benefícios técnicos importantes. Segundo a Samsung, essa abordagem permite um controle térmico mais eficiente, já que cada componente pode ser otimizado individualmente. Isso pode resultar em melhor desempenho sustentado e menor consumo energético.
Outro ponto relevante é a segurança. O Exynos 5410 oferece suporte à criptografia híbrida pós-quântica (Hybrid PQC), projetada para proteger dados sensíveis mesmo diante de futuras ameaças da computação quântica.
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