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Sua transmissão ocorre principalmente através do contato sexual sem proteção. - Foto: Pixabay
por Camila Lutfi
Publicado em 26/05/2025, às 17h25
Uma infecção sexualmente transmissível (IST) rara e pouco conhecida possui sintomas silenciosos, mas que merecem atenção. A donovanose, causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, exige diagnóstico e tratamento precoces para evitar sequelas.
Sua transmissão ocorre principalmente através do contato sexual sem proteção. No entanto, o contato direto com as feridas causadas pela doença também transmitem a donovanose.
O principal sintoma dessa IST são lesões na região genital ou anal, que correm o risco de se expandir lentamente. Como elas são geralmente indolores, o tecido local pode ser gradualmente destruído se não tratado com antecedência.
As feridas começam como pequenos nódulos que, ao se romperem, formam feridas de bordas elevadas e aspecto avermelhado.
É importante tratar a donovanose, pois o aumento das feridas podem gerar infecções secundárias e deformações nos órgãos genitais, algumas permanentes. Além disso, essa IST pode provocar o estreitamento da uretra - por onde sai a urina - vagina ou anos, e também disfunções sexuais.
Ainda, casos raros da infecção podem se espalhar pelo corpo, infectando outros órgãos. O diagnóstico é feito a partir de análises de laboratório.
Para tratar a doença, é necessário utilizar antibióticos prescritos por um médico, variando o tempo de tratamento conforme a gravidade do caso. Em situações mais severas, o paciente pode passar até mesmo por cirurgias para reconstrução da área afetada.
A donovanose, assim como outras ISTs, tem como método de prevenção mais eficaz o uso de preservativo, ou "camisinha", em todas as relações sexuais.
Classificação Indicativa: Livre
