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A humanidade se aproxima do eclipse solar total mais longo de toda a história conhecida ou, ao menos, dos últimos seis milênios. O fenômeno, previsto para 16 de junho de 2186, terá duração de 7 minutos e 29 segundos, um tempo excepcional para um evento desse tipo.
Embora parte dele possa ser vista do Brasil, ninguém que esteja vivo hoje estará por aqui para testemunhar o espetáculo, a menos que a ciência da criogenia avance radicalmente nas próximas décadas, como citado pelo portal MSN.
Segundo a Nasa, o eclipse se destacará por sua trajetória: passará pelo norte da América do Sul, cruzando Colômbia, Venezuela e Guiana. Nessas regiões, o eclipse total poderá ser observado em sua completude, uma experiência reservada para os habitantes (ou turistas futuristas) do século XXII.

Do mais longo ao mais curto: extremos de um mesmo fenômeno O eclipse de 2186 será o mais extenso no intervalo entre 4000 a.C. e 8000 d.C., um período de 12 mil anos analisado pelos astrônomos.
Embora raros para o mesmo local, os eclipses solares totais acontecem globalmente, em média, a cada 18 meses. Cada evento, porém, tem características próprias, como localização e duração, que dependem da posição da Lua em sua órbita e da geometria do alinhamento com o Sol e a Terra.
O fenômeno ocorre quando a Lua se posiciona exatamente entre a Terra e o Sol, projetando sua sombra sobre o planeta. Essa sombra pode cobrir o Sol por completo, no caso do eclipse total, ou deixar um anel luminoso ao redor da Lua, formando o chamado eclipse anular. Nos eclipses totais, alguns minutos bastam para transformar o dia em noite.
Para quem não pretende esperar até 2186, há uma opção mais próxima: o próximo eclipse solar total visível do Brasil ocorrerá em 12 de agosto de 2045, com ápice às 16h19. Uma espera de 20 anos parece bem mais razoável, não é?
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