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A mansão da família Safra, localizada no bairro do Morumbi, em São Paulo, foi apontada pela revista Architectural Digest como a 11ª maior residência do mundo e a maior do Brasil.
Inspirada no Palácio de Versalhes e construída em 1995, a casa soma mais de 11 mil metros quadrados, superando até a Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos.
O projeto foi assinado pelo arquiteto francês Alain Raynaud e contou com paisagismo de Burle Marx, como citado pelo site Gazeta de São Paulo.
Pertencente a Vicky Safra, viúva do banqueiro Joseph Safra, a residência tornou-se símbolo máximo da trajetória da família, uma das mais poderosas do setor financeiro global.
Joseph, que morreu em 2020 com fortuna estimada em R$ 119 bilhões, consolidou o grupo Safra ao lado do irmão Moise. Após sua morte, os herdeiros travaram uma disputa judicial, encerrada apenas em 2023 com um acordo familiar.

Nos anos 1970 e 1980, São Paulo viveu o auge das construções de luxo. Dados da prefeitura mostram que, nas últimas décadas, o número de mansões caiu drasticamente: foram 463 erguidas nos anos 1980 e apenas 47 nos anos 2020.
Especialistas apontam que o alto custo dos terrenos e a busca por segurança levaram os ricos a preferir condomínios fechados em cidades como Porto Feliz e Alphaville, como citado pelo site Gazeta de São Paulo.
Hoje, o luxo paulistano se concentra em coberturas e condomínios exclusivos. Segundo urbanistas, a verticalização e o adensamento mudaram o perfil da cidade.
Enquanto isso, a mansão dos Safra permanece como um marco de uma era de ostentação que ficou no passado, um verdadeiro palácio urbano que ainda domina a paisagem do Morumbi.
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