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Com design minimalista e proposta acessível, o MiBot, da startup japonesa KG Motors, surpreendeu já na pré-venda: 2.250 unidades foram encomendadas, 68% da meta prevista até 2027. O modelo, que custa cerca de R$ 40 mil, teve as reservas encerradas antecipadamente devido à alta demanda.
Qual o diferencial do modelo em relação aos concorrentes?
Projetado para centros urbanos e áreas rurais, o MiBot é um monoposto supercompacto: 2,49 m de comprimento, menor que um Smart ForTwo. Sua estrutura simétrica reduz custos de produção. Não há airbags, mas há barras de proteção nas portas e uma frente retrátil para absorver impactos.
Como funciona a autonomia e a recarga do MiBot?
O microcarro alcança até 100 km por carga a 30 km/h e atinge no máximo 60 km/h. A recarga ocorre via tomada comum em cinco horas. Sem conectores rápidos, a ideia é manter a bateria segura e o custo baixo.
O que há por dentro desse “caixote” sobre rodas?
Com motor traseiro de 7 cv e bateria de 7,68 kWh, o MiBot é montado sobre um monobloco trapezoidal de aço, coberto por painéis plásticos coloridos. Tem suspensão McPherson, freios a disco e rodas de 12”. O interior oferece quadro digital, ar-condicionado, assento aquecido e tela multimídia de 8”.
Quais são os planos da KG Motors?
A produção começa em outubro, com as primeiras 300 unidades entregues em março de 2026. A meta é fabricar 10 mil carros por ano. Inicialmente, o foco será o uso pessoal, sem incluir serviços de compartilhamento.
O MiBot pode mudar o mercado de elétricos no Japão?
Em um país onde os elétricos representam apenas 1,4% das vendas, o MiBot surge como alternativa prática e acessível. Apostando em simplicidade e funcionalidade, a KG Motors desafia marcas tradicionais e mostra que há espaço para inovação sobre quatro rodas.
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