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Michael Jackson: revelações inéditas surgem sobre os últimos momentos do astro

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Ex-advogado revela bastidores dramáticos da rotina de Michael Jackson antes da morte e os detalhes das decisões que levaram à tragédia.  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Redes Sociais
Fernanda Montanha

por Fernanda Montanha

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Publicado em 25/06/2025, às 09h09



Michael Jackson enfrentava uma intensa exaustão física e emocional antes de sua morte, lutando contra a insônia e a pressão financeira, além das expectativas relacionadas aos shows que nunca realizou. Essa versão é revelada pelo seu antigo advogado e amigo íntimo, John Mason, no livro ainda inédito no Brasil, "Crazy Lucky: Remarkable Stories from Inside the World of Celebrity Icons".

Na época, o rei do pop preparava uma série de 50 apresentações na O2 Arena, em Londres, previstas para ocorrer entre julho de 2009 e março de 2010. Contudo, ele faleceu aos 50 anos, no dia 25 de junho de 2009, devido a uma parada cardíaca causada por uma overdose de sedativos, incluindo propofol, um anestésico extremamente potente usado em procedimentos hospitalares.

De acordo com Mason, Michael estava à beira da falência e consumido pela obsessão pela turnê. Ele relatou que o cantor chegou a lhe dizer: “Sem sono, não consigo funcionar. Talvez os shows precisem ser cancelados, mas eu não quero que isso aconteça.”

O advogado ainda relembra um telefonema angustiante em 2009, avisando que Michael estava em situação delicada após desmaiar durante um ensaio. Mesmo assim, o artista retornou no dia seguinte, mostrando sua determinação única.

Com o objetivo de salvar seu famoso rancho Neverland das dificuldades financeiras, Michael pediu ao seu médico, Conrad Murray, para ajudá-lo a combater uma insônia severa com doses intravenosas de propofol. Amigos e pessoas próximas perceberam uma mudança significativa no comportamento do cantor, marcado por ansiedade, paranoia e atitudes obsessivas.

Durante a madrugada da tragédia, entre 1h30 e 7h30, Murray administrou várias doses de sedativos ao cantor, que acabou sofrendo uma parada cardíaca fatal. Em 2011, o médico foi condenado por homicídio culposo e cumpriu quatro anos de prisão pelo ocorrido.

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