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O que acontece com o seu corpo quando você passa 8h por dia no celular?

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Entre os efeitos estão dores nos olhos, má postura e problemas de sono, além de riscos de doenças vasculares.  |   BNews SP - Divulgação Reprodução/ Freepik
Gabriela Teodoro Cruz

por Gabriela Teodoro Cruz

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Publicado em 24/07/2025, às 10h10



O uso prolongado do celular, já comum na rotina de milhões de brasileiros, pode gerar impactos reais na saúde física e mental. Passar mais de oito horas por dia na frente das telas – mesmo que em blocos curtos ao longo do dia – afeta olhos, postura, sono, atenção e até o humor.

O corpo sente

Entre os efeitos mais frequentes estão ressecamento e dor nos olhos, agravamento da miopia, má postura, dores no pescoço, punhos e ombros, além do risco de tendinites e problemas na coluna. A luz azul das telas também atrapalha a produção de melatonina, prejudicando o sono. O sedentarismo causado pelo uso contínuo pode comprometer a circulação, causar inchaço nas pernas e aumentar o risco de doenças vasculares.

E a mente também
Mesmo com pausas ao longo do dia, o excesso de estímulos digitais compromete o foco, provoca cansaço mental e dificulta o descanso pleno. A necessidade constante de atenção e resposta pode gerar irritabilidade e sensação de exaustão.

Especialistas alertam
Oftalmologistas, fisioterapeutas e educadores físicos apontam riscos sérios a longo prazo: da progressão da miopia à hérnia de disco e trombose. No campo emocional, cresce a sobrecarga sensorial e o esgotamento mental.

Como reduzir os danos
Não é preciso abandonar o celular, mas sim usá-lo com mais consciência. Adotar pausas regulares, movimentar-se ao longo do dia, mudar a postura, usar a regra 20-20-20 (olhar para algo a 6 metros por 20 segundos a cada 20 minutos) e evitar o uso antes de dormir são atitudes simples que ajudam a proteger o corpo e a mente.

O impacto do uso excessivo do celular vai além do desconforto momentâneo. A exposição prolongada às telas pode alterar o funcionamento do cérebro, dificultando a concentração e reduzindo a qualidade do sono. Além disso, a constante interação com conteúdos rápidos e fragmentados contribui para a perda de foco e aumento da ansiedade. Com o tempo, o hábito de checar o celular a todo momento se torna automático, dificultando a desconexão e afetando diretamente a produtividade, o humor e até os relacionamentos pessoais.

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