Entretenimento

Pets e fogos: como reduzir o sofrimento dos animais no réveillon?

Foto:Reprodução/Matthew Henry/Unsplash
Veterinários reforçam que a presença do tutor, ambiente seguro e medidas simples podem diminuir o estresse causado pelo barulho.  |   BNews SP - Divulgação Foto:Reprodução/Matthew Henry/Unsplash
Érica Sena

por Érica Sena

[email protected]

Publicado em 31/12/2025, às 14h30



A chegada do Réveillon é sinônimo de festa, mas para cães e gatos, pode representar medo, ansiedade e até risco físico. Embora algumas cidades já tenham adotado fogos silenciosos, os artefatos barulhentos ainda fazem parte das celebrações brasileiras, o que obriga tutores a redobrar os cuidados.

Especialistas explicam que a sensibilidade auditiva dos animais torna o impacto dos fogos muito mais intenso. Enquanto humanos escutam sons até determinado limite, cães e gatos percebem frequências muito mais altas, o que torna cada estouro uma ameaça, como citado pela CNN Brasil.

Presença e acolhimento fazem diferença

O Conselho Federal de Medicina Veterinária recomenda que os tutores fiquem próximos dos pets durante toda a comemoração. Um abraço, colo ou simples permanência no mesmo ambiente pode transmitir segurança. Amarrar uma faixa no peito do animal, técnica conhecida como wrap, também ajuda a reduzir a ansiedade ao simular contenção e conforto.

Ambiente seguro e silencioso

Outra orientação é preparar um local protegido dentro de casa. Janelas fechadas, cortinas pesadas e um espaço onde o animal possa se esconder, como caixas, casinhas ou embaixo da cama, ajudam a reduzir estímulos. Sacadas e áreas externas devem ser evitadas, especialmente em prédios, onde o som reverbera e aumenta o risco de acidentes.

Distrações e rotina ajudam no controle do estresse

Antes da virada, atividades físicas ajudam o animal a gastar energia, reduzindo a tensão. Durante o foguetório, brinquedos resistentes, mordedores ou comida podem servir como distração. Tutores devem evitar objetos pequenos que possam ser engolidos por nervosismo.

Quando treinamento ou medicação são necessários

Para casos mais graves, existem técnicas de dessensibilização ao som, feitas com acompanhamento profissional. Em situações extremas, veterinários podem prescrever medicamentos específicos, sempre avaliando o histórico do animal.

Os especialistas alertam: não demonstrar pânico e manter tom de voz tranquilo é essencial. Animais percebem emoções humanas e, se houver calma do tutor, o medo tende a diminuir.

Classificação Indicativa: Livre

Facebook Twitter WhatsApp

Tags