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Os apaixonados por astronomia terão um ótimo motivo para olhar para o céu nesta quarta-feira à noite. A chamada Lua do Castor promete ser a maior e mais brilhante superlua de 2025, aparecendo cerca de 8% maior e 16% mais luminosa do que o normal, segundo O Globo.
O fenômeno acontece porque a órbita da Lua ao redor da Terra é levemente oval. Em certos momentos, o satélite natural fica mais próximo do planeta, o que aumenta o brilho e o tamanho aparente do disco lunar.
A superlua ocorre quando a Lua cheia coincide com o perigeu, ponto em que ela está mais próxima da Terra. O efeito visual é marcante e pode ser apreciado mesmo sem equipamentos.
De acordo com o Royal Museums Greenwich (RMG), “se o céu estiver limpo, a Lua cheia será um globo branco inconfundível”. Eles recomendam o uso de binóculos ou pequenos telescópios para observar melhor a superfície lunar, mas afirmam que é perfeitamente possível admirar o espetáculo a olho nu.
O momento mais bonito para ver a superlua é logo após o pôr do sol ou pouco antes do amanhecer, quando ela parece maior em contraste com o horizonte.
Nesta quarta-feira, a Lua estará a cerca de 357 mil quilômetros da Terra, enquanto a média é de 384,4 mil quilômetros. Essa diferença faz desta a superlua mais próxima e brilhante de 2025, coincidindo ainda com a tradicional Bonfire Night, ou Noite da Fogueira.
O nome “Lua do Castor” tem origem em antigas tradições nativas americanas e europeias. Novembro era o período em que os castores ficavam mais ativos, construindo represas e se preparando para o inverno.
Por isso, a primeira lua cheia do mês recebeu essa denominação, que atravessou gerações e permanece até hoje.
Além do espetáculo visual, a superlua também tem ligera influência nas marés. Segundo o RMG, isso ocorre porque a força gravitacional da Lua aumenta quando ela está mais próxima da Terra.
O impacto, no entanto, é pequeno. A diferença nas marés em relação a uma lua cheia comum é de apenas alguns centímetros.
Esta não será a última superlua de 2025. Haverá outra em 4 de dezembro, mas acredita-se que o satélite não volte a parecer tão grande e brilhante até 24 de novembro de 2026.
Quem quiser registrar o fenômeno pode usar o celular apoiado em uma superfície estável, o que ajuda a evitar fotos borradas.
Para quem possui câmeras DSLR, o ideal é usar uma lente de 250 mm ou, para capturar mais detalhes, uma de 500 a 600 mm. A recomendação é configurar a câmera com velocidade de obturador de 1/30 de segundo e ISO baixo para reduzir o ruído na imagem.
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