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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o lemborexante, comercializado como Dayvigo pela farmacêutica japonesa Eisai. O medicamento promete mudar o tratamento da insônia ao atuar de forma diferente das drogas tradicionais.
O lemborexante age bloqueando sinais que mantêm o cérebro acordado, em vez de reduzir a atividade do sistema nervoso central, como fazem os benzodiazepínicos e as chamadas drogas Z. Com isso, apresenta menor risco de dependência e efeitos colaterais.
Pesquisadores da Universidade de Oxford classificaram o lemborexante como o remédio com melhor perfil de eficácia, aceitabilidade e tolerabilidade entre 36 opções analisadas em estudo publicado na revista The Lancet.
Medicamentos como zolpidem e clonazepam são amplamente utilizados, mas podem causar dependência, déficit cognitivo e até problemas respiratórios. O lemborexante surge como alternativa mais segura, indicado em doses de 5 mg antes de dormir, podendo ser aumentado para 10 mg conforme recomendação médica.
Dados do Instituto do Sono revelam que duas a cada três pessoas têm dificuldade para dormir, e cerca de 15% sofrem de insônia crônica. Atualmente, 18 milhões de brasileiros usam medicamentos para dormir, sendo o zolpidem o mais consumido com 16 milhões de caixas vendidas apenas em 2024.
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