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Sandrão comenta a série ‘Tremembé’ e questiona algumas cenas retratadas

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Em entrevista, Sandrão afirma que muitos eventos da série não são verdadeiros e detalha suas experiências na prisão.  |   BNews SP - Divulgação Foto: Reprodução/Instagram
Fernanda Montanha

por Fernanda Montanha

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Publicado em 17/11/2025, às 10h42



Em entrevista ao Domingo Espetacular, da Record, Sandra Regina Ruiz Gomes, conhecida como Sandrão, afirmou que grande parte da série “Tremembé”, disponível no Prime Video, não corresponde à realidade. A ex-detenta detalhou quais acontecimentos retratados na produção são ficcionais.

Ela nega, por exemplo, ter sido líder da penitenciária de Tremembé ou manipulado pessoas, incluindo sua ex-namorada Suzane von Richthofen. “A intenção da série era mostrar alguém pior do que eu realmente sou”, declarou.

Sandrão também desmentiu a cena em que aparece com um ferimento de tiro, explicando que nunca levou um disparo durante o crime que a levou à prisão, segundo a CNN.

Foto: Reprodução/Instagram
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Fatos e ficção sobre relacionamentos na prisão

Outro ponto contestado por Sandrão é a chamada "gaiola do amor", apresentada como um espaço exclusivo para casais homoafetivos. Segundo ela, isso não existe na penitenciária. “Você tem um relacionamento com alguém, é como se cada um fosse responsável pelo outro. Depois que apagam a luz, você fecha a cortina e dorme junto, mas nada de atos explícitos na frente de outros detentos”, explicou.

A ex-detenta também negou qualquer conflito com Suzane relacionado ao presente dado por Gugu Liberato. “Quando saí, levei as máquinas que tinha comigo e precisava que ela retirasse. Ela já estava noiva, não voltou, mas nunca houve briga”, disse. Ela ainda relembrou planos feitos com Suzane durante o período de detenção e falou sobre sua identidade atual.

Contexto e base da produção

Na série, Sandrão é interpretada pela atriz Letícia Rodrigues. O enredo é inspirado em livros de true crime como “Elize Matsunaga: A mulher que esquartejou o marido” e “Suzane: assassina e manipuladora”, de Ullisses Campbell, que também participou da elaboração do roteiro junto com Vera Egito, Juliana Rosenthal, Thays Berbe e Maria Isabel Iorio. A direção-geral é de Vera Egito.

Sandra Regina Ruiz foi condenada em 2003 a 27 anos de prisão por envolvimento no sequestro e assassinato de um vizinho de 14 anos. Apesar de ter solicitado resgate, o jovem foi encontrado morto com um tiro na cabeça. A série dramatiza e mistura fatos reais com elementos ficcionais, algo que Sandrão destacou em sua entrevista.

Para ela, a produção exagera na narrativa e cria uma versão distorcida da vida na prisão, separando claramente ficção de realidade, especialmente sobre sua liderança, relacionamentos e conflitos com outros detentos.

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