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A capital paulista acaba de entrar para a história da aviação urbana. Segundo levantamento da Associação Brasileira dos Pilotos de Helicóptero (Abraphe), São Paulo abriga a maior frota de helicópteros do planeta, superando até Nova York, e se consolidando como referência mundial em transporte aéreo executivo.
Com 411 aeronaves registradas e cerca de 2.200 pousos e decolagens diárias, a cidade conta com um helicóptero a cada 45 segundos em operação, número que reforça a necessidade de um sistema de controle dedicado. Para gerenciar esse tráfego intenso, a Força Aérea Brasileira desenvolveu uma tecnologia inédita de monitoramento exclusivo para helicópteros, tornando São Paulo a primeira cidade do mundo com esse tipo de sistema.
O estudo da Abraphe mostra que a capital paulista ocupa o primeiro lugar no ranking de cidades com maior frota de helicópteros, seguida por:
Nova York
Tóquio
Rio de Janeiro
Londres
Outras metrópoles importantes, como Cidade do México, Bogotá e Pequim, ficam atrás. O destaque reforça a força da aviação executiva brasileira no cenário internacional e a posição estratégica de São Paulo como centro financeiro e logístico.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Brasil possui mais de 2 mil helicópteros ativos, sendo que São Paulo concentra mais de 260 heliportos — mais da metade de todos os existentes no país. Empresas, hospitais e até condomínios privados contam com estruturas próprias, garantindo agilidade e acessibilidade em diferentes regiões da cidade.
Embora historicamente associados ao luxo, os helicópteros em São Paulo se tornaram uma necessidade prática. O trânsito intenso da metrópole torna o modal ideal para empresários e profissionais que precisam se deslocar rapidamente. A combinação de frota numerosa, heliportos espalhados pela cidade e tráfego aéreo exclusivo confirma São Paulo como referência mundial em mobilidade aérea.
Especialistas apontam que a tendência é de crescimento contínuo, com a maior integração de veículos voadores ao cotidiano urbano, projetando a cidade como modelo global de transporte aéreo para os próximos anos.
Classificação Indicativa: Livre