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Saúde de SP alerta para aumento de acidentes com escorpiões; veja como prevenir

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Estado registra mais de 36 mil ocorrências na área urbana e reforça medidas de prevenção diante do calor e das chuvas.  |   BNews SP - Divulgação Foto: Unplash
Érica Sena

por Érica Sena

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Publicado em 12/12/2025, às 13h57



A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo (SES-SP) emitiu, nesta quinta-feira (11), um alerta para o aumento do risco de acidentes com escorpiões no período que antecede o verão.

As condições climáticas, altas temperaturas e maior volume de chuvas, criam um ambiente favorável para a circulação dos animais em áreas urbanas, elevando a preocupação das autoridades sanitárias, como citado pela CNN Brasil.

Calor e chuva favorecem proliferação

Dados da pasta mostram que, até a última sexta-feira (7), o estado registrou mais de 36 mil ocorrências urbanas envolvendo escorpiões, além de dois óbitos. No total, somando áreas rurais e urbanas, já são mais de 42 mil casos. As picadas atingem com maior frequência mãos, pés e dedos, especialmente entre adultos de 20 a 69 anos.

Rede de atendimento reforçada

Para ampliar a assistência, São Paulo conta com 232 Pontos Estratégicos de Soro Antiveneno (PESAs), distribuídos pelo estado. Esses locais mantêm estoques de soro antiescorpiônico e outros antivenenos, essenciais no atendimento rápido, principalmente de crianças, faixa etária mais vulnerável à evolução grave do quadro clínico.

Como prevenir acidentes

A SES-SP destaca medidas simples que reduzem o risco:

  • manter quintais limpos e sem entulhos
  • evitar acúmulo de lixo e folhas secas
  • vedar frestas
  • usar telas em ralos
  • guardar objetos em locais elevados

sempre sacudir roupas e calçados antes de usar

O que fazer em caso de picada

A SES-SP orienta lavar o local com água e sabão, aplicar compressa morna e buscar imediatamente uma unidade de saúde. A pasta reforça que não se deve espremer, sugar o veneno ou fazer torniquete, práticas que podem agravar a situação. Levar o animal ou uma foto ajuda na identificação, mas não é necessário capturá-lo.

Os sintomas variam conforme a gravidade: dor intensa e inflamação são mais comuns; vômitos, suor excessivo e aumento da frequência cardíaca podem indicar casos moderados. Quadros graves, mais frequentes em crianças de até 10 anos, exigem atendimento emergencial.

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