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A Sony está de volta ao Brasil. Após encerrar suas operações no país em 2021, a gigante japonesa dos eletrônicos anunciou sua reestreia com um portfólio centrado em celulares com tecnologia 5G, televisores 8K e dispositivos com inteligência artificial. A notícia foi confirmada por fontes da empresa e divulgada pelo jornal Gazeta de S. Paulo nesta semana.
Mas se a marca aposta na força do nome que marcou gerações com televisores, câmeras e o icônico PlayStation, o mercado brasileiro de 2025 é radicalmente diferente daquele que a Sony deixou. Agora, ela retorna para disputar espaço com gigantes consolidados e uma avalanche de marcas chinesas que já dominaram o gosto e o bolso do consumidor brasileiro.
Entre os primeiros lançamentos da nova fase, está o Xperia 10 VII, smartphone com câmeras de alto desempenho, recursos baseados em inteligência artificial e compatibilidade com redes 5G. A homologação do aparelho já foi registrada nos órgãos reguladores brasileiros, e a expectativa do setor é que ele chegue às lojas ainda neste semestre.
A nova geração de televisores da Sony também mira o topo da pirâmide. Os modelos 8K com painel OLED prometem qualidade de imagem incomparável, integração com assistentes virtuais e desempenho elevado para streaming, games e navegação. Mas há uma contradição gritante entre a sofisticação dos aparelhos e a realidade de consumo no país: a maior parte dos brasileiros ainda utiliza TVs Full HD, e o conteúdo em 8K continua escasso.
A Sony também anunciou o início da importação da câmera FX2, voltada ao público profissional e semiprofissional, e novos modelos de fones de ouvido da linha XM6, reconhecidos internacionalmente pela qualidade sonora e cancelamento de ruído ativo.
O retorno da Sony ao Brasil parece mais estratégico do que oportunista. A marca deixou o país no auge da pandemia, alegando dificuldades operacionais e mudanças globais na sua cadeia produtiva. Agora, volta com produtos de alto padrão e uma narrativa focada em inovação.
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