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A Starlink, empresa de internet via satélite de Elon Musk, iniciou nesta quinta-feira (31) a liberação do serviço Direct to Cell para smartphones. A novidade permite enviar mensagens de texto e compartilhar localização mesmo em áreas sem cobertura de torres tradicionais, aproveitando a rede de satélites da companhia.
No entanto, o serviço está disponível apenas para clientes da operadora T-Mobile, nos Estados Unidos. No Brasil, ainda não há autorização para uso em celulares.
Segundo o Olhar Digital, o recurso utiliza a megaconstelação de satélites da Starlink como “torres de celular espaciais”, permitindo sinal em locais remotos. No início, a funcionalidade é limitada a envio e recebimento de mensagens e compartilhamento de localização. A expectativa é que, com futuras atualizações, a conexão de alta velocidade seja liberada para mais funções.
Segundo a empresa, essa abordagem elimina a dependência de torres físicas em solo, garantindo cobertura em regiões onde a rede móvel tradicional não alcança. A promessa é transformar áreas isoladas em pontos conectados à internet.
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) reforçou que a Starlink não possui licenças para fornecer esse tipo de conexão móvel no país. Para oferecer o serviço por aqui, a empresa precisaria de autorização para uso de radiofrequências e outorga específica para telefonia móvel.
Em nota, a Anatel destacou que criou um “sandbox regulatório” para incentivar testes de tecnologias inovadoras, como o Direct to Cell. No entanto, qualquer operação comercial depende de aprovação formal.
Enquanto isso, no Brasil, a Starlink segue oferecendo internet residencial e corporativa via antena, com planos a partir de R$ 236 por mês. O serviço funciona em áreas urbanas e rurais, mas ainda não permite conexão direta em celulares.
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