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Reprodução/Instagram
A ex-detenta Suzane von Richthofen, condenada pelo assassinato dos pais em 2002, voltou aos holofotes de forma inesperada. Depois do lançamento da série Tremembé, do Prime Video, que retrata parte do período em que cumpriu pena, Suzane viu as vendas de sua loja virtual dispararem.
No ateliê online “Su Entre Linhas”, ela comercializa chinelos decorados com pedrarias, bolsas, mochilas e até sacolas para pets, com preços que chegam a R$ 160 o par.
Em liberdade desde 2023, Suzane vive em Angatuba (SP), cidade a 180 km da capital paulista. Foi lá que ela iniciou, ainda no regime aberto, a produção artesanal de acessórios.
O que começou como um pequeno projeto de renda alternativa se transformou em um negócio consolidado nas redes sociais, atraindo milhares de seguidores após a estreia da série que reacendeu o interesse público pelo caso.
Criado originalmente em 2023, o perfil da marca foi desativado no fim de 2024 e relançado no início de novembro, coincidindo com o sucesso de Tremembé. Agora, o “Su Entre Linhas” conta com mais de 130 mil seguidores, entre curiosos, críticos e compradores declarados.
Segundo o Metrópoles, os produtos são feitos à mão e têm preços variados: chinelos customizados chegam a R$ 160, jogos americanos custam em torno de R$ 100, e as sacolas para transporte de animais saem por cerca de R$ 80.
Apesar da polêmica, o negócio movimenta um público fiel e curioso, dividido entre o apoio à ressocialização e o repúdio moral ao uso da própria imagem como fonte de renda.
Nas publicações, Suzane evita qualquer referência ao passado e foca apenas nos produtos. A página reforça regras claras: “Demais assuntos ou perguntas serão ignorados”, informa a biografia do perfil.
O controle de comunicação e a estratégia de marketing discreta têm funcionado. Cada postagem gera centenas de comentários e compartilhamentos, transformando o perfil em um fenômeno digital que mistura curiosidade, julgamento e consumo.
Enquanto a série segue entre os assuntos mais comentados do streaming, Suzane parece ter encontrado no artesanato uma nova forma de capitalizar sua fama, agora, fora dos muros de Tremembé.
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