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A Black Friday se consolidou como uma das datas mais movimentadas do varejo mundial, embora nem todos conheçam sua origem real. Hoje o evento é lembrado pelos descontos expressivos em lojas físicas e online, mas o termo nasceu muito antes do comércio digital, ainda no século 19.
A data ocorre sempre na última sexta-feira de novembro e funciona como uma espécie de ponto de partida para as compras de fim de ano. No Brasil, a expectativa é grande: um estudo da Nodus, solicitado pela Meta, indica que 79% dos consumidores planejam adquirir algum item nesse período.
No ambiente comercial, o termo se refere ao dia em que varejistas oferecem cortes de preços agressivos em diversas categorias. O período é visto como oportunidade para quem monitora produtos há meses e espera o momento ideal para comprar.
Em 2025, a Black Friday está marcada para 28 de novembro. A data costuma influenciar não só o consumo imediato, mas também estratégias de marcas que começam a se preparar semanas antes.
A história do nome tem relação com o mercado financeiro dos Estados Unidos. No fim dos anos 1800, os especuladores Jay Gould e James Fisk tentaram manipular o valor do ouro na Bolsa de Nova York. A intervenção do governo desestabilizou os preços e gerou um colapso que ficou conhecido como sexta-feira negra.
Anos depois, o varejo adotou o termo para descrever o grande movimento de clientes após o Dia de Ação de Graças, período em que as lojas registravam lucros mais altos. A expressão ganhou novo significado, tornando-se sinônimo de liquidações massivas, segundo o Terra.
Antes da data oficial, muitas lojas promovem o chamado esquenta Black Friday. A ideia é testar preços, atrair consumidores e criar expectativas para os descontos mais robustos. Esse aquecimento costuma impulsionar buscas, especialmente em categorias como eletrônicos, moda e itens para casa.
A versão brasileira do evento começou em 2010 e rapidamente se expandiu. Hoje envolve praticamente todos os setores do varejo. No entanto, parte do público permanece cauteloso. A desconfiança nasceu de práticas antigas, como aumentar valores antes das ofertas para simular grandes reduções.
Por isso, especialistas recomendam comparação constante de preços, atenção às condições de pagamento e verificação de histórico de valores para garantir que o desconto seja real.
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