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Publicado em 20/06/2025, às 18h58 Bianca Felix
A Volkswagen confirmou um investimento de R$ 3,3 bilhões na fábrica da Argentina para produzir a nova geração da picape Amarok, prevista para estrear no mercado latino-americano a partir de 2027. A nova versão será completamente renovada, com visual inédito criado no Brasil e estrutura baseada em um modelo chinês.
Batizado de “Projeto Patagonia”, o desenvolvimento da nova Amarok vai seguir uma estratégia já adotada por outras montadoras. Assim como a Stellantis utilizou a base da chinesa Landtrek para a Fiat Titano, a Volkswagen adotará a plataforma da Maxus T90.
Entretanto, diferentemente de uma simples cópia, a nova Amarok ganhará uma identidade própria com projeto de design 100% desenvolvido no Brasil, sob a liderança de José Carlos Pavone, diretor de design da montadora na América do Sul. Pavone é responsável por modelos como o VW Nivus e o novo VW Tera.
As dimensões da nova Amarok têm chance deaumentar significativamente, superando a Toyota Hilux e se aproximando, em tamanho, da Ford Ranger. A Maxus T90, que serve de referência para o novo modelo, tem 5,37 metros de comprimento, 3,16 m de entre-eixos, 1,90 m de largura e 1,85 m de altura.
O motor V6 3.0, presente na geração atual, deve continuar em uso. Entretanto, versões híbridas estão nos planos da Volkswagen. A opção por motorização elétrica está descartada, ao menos por enquanto.
Desde seu lançamento em 2010, a Amarok passou por poucas mudanças e segue em produção na planta de General Pacheco, na Argentina. Mais de 770 mil unidades foram fabricadas nesse período. A geração atual continuará sendo produzida até a chegada do novo modelo, em 2027.
A aposta em um projeto robusto e com DNA brasileiro busca manter a Amarok competitiva diante de rivais tradicionais no segmento de picapes médias.
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