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Um grupo de apostadores espalhados pelo Brasil e pelo exterior investiu cerca de R$ 13 milhões em apostas para a Mega da Virada deste ano, cujo prêmio está estimado em R$ 1 bilhão.
O bolão é organizado há 13 anos pelo sargento Glaciel Andrade, morador de Cachoeira Dourada, no interior de Goiás, e reúne atualmente mais de mil participantes, como citado pelo site Hugo Gloss.
O grupo começou de forma modesta, com poucos integrantes, e cresceu ao longo dos anos até se dividir em três grandes bolões. Hoje, reúne apostadores de diferentes estados brasileiros e também de países como Estados Unidos, Suíça, Inglaterra e Portugal.
Nesta edição da Mega da Virada, o grupo registrou 57 apostas, todas com 20 números, o limite máximo permitido pela Caixa Econômica Federal. Cada jogo custou R$ 232.500 e foi feito em lotéricas de diferentes regiões do país.
Segundo Glaciel Andrade, a estratégia busca aumentar as chances de acerto e garantir retornos mesmo quando o prêmio principal não é conquistado.
A gente já conseguiu faturar vários prêmios. Na Mega da Virada passada, por exemplo, foram 10 quinas e 222 quadras.
Além disso, o grupo também teve resultados expressivos em outros concursos ao longo do ano, incluindo a Lotofácil da Independência, quando acertou os 15 números e levou R$ 4,9 milhões.
Caso o grupo acerte sozinho as seis dezenas da Mega da Virada, cada participante pode receber entre R$ 1 milhão e R$ 3 milhões, dependendo da cota adquirida. A proposta, segundo o organizador, é democratizar o acesso a apostas mais caras, que individualmente seriam inviáveis para a maioria dos jogadores.
Apesar dos ganhos recorrentes com quinas e quadras, o objetivo principal segue sendo histórico: acertar os seis números da Mega da Virada. Para o grupo, que aposta de forma organizada há mais de uma década, a expectativa é transformar o alto investimento coletivo no prêmio máximo da loteria mais aguardada do país.
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