Negócios

Crise no Burger King: franqueada dos EUA tem dívida de R$ 199 milhões

Reprodução/ Burger King
O Burguer King, juntamente com a Burger Holdings, responsável por 57 lojas, pede recuperação judicial com dívida de R$ 199 milhões nos EUA.  |   BNews SP - Divulgação Reprodução/ Burger King
Gabriela Teodoro Cruz

por Gabriela Teodoro Cruz

[email protected]

Publicado em 22/10/2025, às 10h13



A rede Burger King enfrenta uma nova turbulência nos Estados Unidos. Uma de suas principais franqueadas, responsável por dezenas de lojas na Flórida e na Geórgia, entrou em recuperação judicial após acumular uma dívida equivalente a R$ 199 milhões.

Franqueada operava 57 lojas

A empresa Consolidated Burger Holdings (CBH), que administra 57 unidades do Burger King, recorreu ao Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA um mecanismo que permite reorganizar dívidas sem encerrar as atividades.

Com isso, as lojas continuam funcionando enquanto a companhia tenta se reestruturar e evitar o fechamento.

Entre os principais credores está a própria Burger King Corporation, que deve receber cerca de R$ 12,9 milhões.

Crise afeta outras operadoras

A CBH é a quarta franqueada da marca a pedir recuperação judicial desde a pandemia. Antes dela, as empresas Meridian Restaurants Unlimited, Toms Kings e Premier Kings, que juntas administravam quase 400 lojas, também enfrentaram dificuldades financeiras.
O aumento dos custos de transporte, alimentos e mão de obra, somado à inflação pós-pandemia, foi apontado como principal causa do endividamento.

Burger King repensa o modelo de negócios

Apesar da crise, o Burger King não está em falência. A recuperação envolve apenas a franqueada CBH e não afeta as operações da marca no Brasil.
Segundo a rede, a estratégia agora é transferir unidades a grandes operadores e reduzir o número de franqueados menores.

“O sistema Burger King está mais forte hoje, focado em franqueados que investem no longo prazo”, afirmou um porta-voz da companhia ao New York Post.

Situação do Burger King no Brasil

No Brasil, as lojas continuam funcionando normalmente. A operação local é independente e gerida pela Zamp, dona também dos restaurantes Popeyes, sem qualquer relação com a CBH.

Classificação Indicativa: Livre

Facebook Twitter WhatsApp