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Governo anuncia corte de imposto que reduz preço de carro novo; veja quais

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Nova medida do governo reduz imposto de veículos; modelos envolvidos devem ficar mais baratos já neste segundo semestre de 2025  |   BNews SP - Divulgação Foto: Unsplash
Marcela Guimarães

por Marcela Guimarães

Publicado em 10/07/2025, às 11h07



O Governo Federal vai anunciar nesta quinta-feira (10) um decreto que reduz o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para veículos populares e menos poluentes.

A mudança será oficializada durante cerimônia no Palácio do Planalto, marcada para as 15h30, com participação do vice-presidente Geraldo Alckmin.

A iniciativa faz parte do Programa Mover. O novo pacote de incentivos à indústria automobilística será batizado de Carro Sustentável, válido até o fim de 2026.

Quem será beneficiado?

O decreto traz a redução de IPI para veículos 1.0 flex, movidos a etanol ou gasolina e com potência inferior a 90 cv. Atualmente, esses modelos pagam 7% de IPI. Modelos 1.0 turbo ficarão de fora.

Embora a ideia seja destacar veículos menos poluentes, carros elétricos não terão desconto até o momento, já que só veículos fabricados no Brasil terão direito à mudança. Isso pode mudar com a chegada de modelos como o BYD 100% elétrico montado em Camaçari (BA).

O benefício será válido para pessoas físicas e empresas. Não haverá um teto de preço, mas apenas modelos considerados populares entram na nova medida.

Impacto financeiro

A retirada da alíquota de 7% de IPI pode representar uma economia média de R$ 5.500 em veículos de entrada. Um exemplo é o Renault Kwid, que passaria de R$ 79.790 para R$ 74.204.

Pelo menos 11 carros vendidos atualmente no Brasil entram nos novos padrões: todas as versões de Renault Kwid e Fiat Mobi, as versões básicas do Chevrolet Onix e Onix Plus, Citroën C3 e Basalt, Fiat Argo, Hyundai HB20 e HB20S e Volkswagen Polo e Tera.

Setor automotivo

Além de deixar os carros mais acessíveis, a medida também busca reaquecer a indústria nacional por conta de juros altos, queda na produção e concorrência de importados.

O impacto fiscal ainda não foi calculado, mas a União deve compensar elevando impostos sobre carros a combustão mais poluentes.

A expectativa é que o novo programa gere popularidade para o governo em um momento de instabilidade política e queda de aprovação, de acordo com o portal UOL.

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