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Foto:Reprodução/Flavio Tin/Arquivo
Com a chegada de 2026, proprietários de veículos em todo o Brasil precisam se preparar para o pagamento do IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores). A cobrança é anual e obrigatória na maioria dos casos, mas as regras, como datas, parcelamento e descontos, variam de estado para estado.
De forma geral, o vencimento da cota única e da primeira parcela costuma ocorrer entre janeiro e fevereiro. As demais parcelas seguem nos meses seguintes, conforme o calendário definido pela Secretaria da Fazenda (Sefaz) de cada unidade federativa.
Além do IPVA, manter o veículo regularizado também exige o pagamento do licenciamento anual e eventuais multas pendentes, as informações são da Infomoney.
O valor do IPVA 2026 é calculado a partir do valor venal do veículo, definido por tabelas oficiais divulgadas anualmente pelas secretarias estaduais da Fazenda. Sobre esse valor, cada estado aplica sua própria alíquota, que varia conforme o tipo do veículo (carro de passeio, moto, caminhão etc.).
O imposto pode ser quitado de diferentes maneiras. Em geral, o pagamento é feito por meio de boleto gerado nos sites do Detran ou da Sefaz, além de opções via internet banking, aplicativos bancários e terminais de autoatendimento, como caixas eletrônicos 24 horas.
Também é possível dividir o valor em parcelas, normalmente entre três e seis vezes. No entanto, o parcelamento não costuma oferecer desconto, benefício geralmente reservado apenas para quem opta pelo pagamento em única parcela dentro do prazo.
A isenção do IPVA também depende da legislação estadual, abrangendo casos específicos como pessoas com deficiência (PCD), veículos oficiais e categorias profissionais, por exemplo. Todas as regras detalhadas podem ser consultadas nos canais oficiais dos governos estaduais.
Em âmbito nacional, uma mudança importante deve impactar o IPVA 2026. Foi aprovada no Congresso a PEC 72/2023, que determina a isenção do imposto para veículos terrestres com 20 anos ou mais de fabricação. O texto já passou pela Câmara e pelo Senado e aguarda promulgação presidencial.
A nova regra não se aplica a ônibus, micro-ônibus, reboques e semirreboques, mas beneficia uma parcela significativa da frota brasileira mais antiga. Para evitar atrasos e juros, a recomendação é acompanhar o calendário do seu estado e organizar o pagamento com antecedência.
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