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por Marcela Guimarães
Publicado em 08/12/2025, às 17h44
Todos os anos, conforme o calendário vai chegando perto do Ano Novo, ressurge a tradição brasileira de apostar na Mega da Virada.
Desde 2008, o concurso especial da Caixa Econômica Federal cresceu até se tornar o maior evento lotérico do país, ultrapassando em 2025 a marca histórica de R$ 850 milhões, um avanço de 33% em relação ao prêmio do ano anterior.
Mesmo sendo um jogo de probabilidade absoluta, a chance de cravar a sena em uma aposta simples é de 1 em 50.063.860, mas a mente humana insiste em procurar sorte na matemática.
É nessa tentativa de encontrar sentido que os sorteios viram discussão. Ao longo de 15 anos de Mega da Virada, algumas dezenas acabaram aparecendo mais vezes, criando a ilusão de um “favoritismo estatístico”.
Entre esses destaques, o número 10 lidera com cinco aparições; logo depois surgem o 05 e o 33, sorteados quatro vezes cada um.
Se a sorte não escolhe ninguém, será que a inteligência artificial (IA) consegue enxergar algo que nós não vemos?
Ferramentas como ChatGPT e Gemini não prometem amuletos ou segredos infalíveis, mas oferecem algo simples, ou seja, uma análise fria de dados.
A IA reúne frequência de dezenas, identificando padrões estatísticos e tentando montar uma aposta equilibrada. A lógica usada costuma seguir três princípios: priorizar a frequência; evitar o excesso de repetição; e garantir uma diversidade de números.
Em uma simulação feita com base nesse método, a combinação sugerida pela IA para a Mega da Virada foi: 10 - 05 - 33 - 03 - 20 - 44.
A lógica por trás da escolha é simples: 10, 05 e 33 representam o “núcleo estatístico”; 03 e 20 entram como números de ocorrência média; e o 44 completa o jogo com uma opção menos previsível.
Apesar da curiosidade em torno dessa aposta “inteligente”, vale o lembrete final: a própria IA ressalta que não existe fórmula mágica, apenas probabilidade, matemática e muita esperança.
*Com apuração do Correio do Estado
Classificação Indicativa: Livre