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Desde 1996, a Mega-Sena já realizou quase 3 mil sorteios. Ainda assim, a maioria termina sem vencedores da faixa principal. Levantamento com dados do Estadão mostra que cerca de 80% dos concursos não tiveram acertadores das seis dezenas. Na prática, apenas um em cada cinco sorteios consagra algum ganhador, o que ajuda a explicar o acúmulo frequente de prêmios milionários.
Quando a sorte resolve aparecer, ela pode ser generosa. O maior prêmio já pago ocorreu na Mega da Virada de 2024: R$ 663 milhões, corrigidos pela inflação, divididos entre oito apostas. Já o maior prêmio individual após rateio foi de quase R$ 230 milhões para cada um dos dois ganhadores de uma edição especial de fim de ano.
Considerando todos os sorteios, não apenas os da Virada, o recorde absoluto foi em maio de 2019, no concurso 2.150, quando um único apostador levou R$ 410 milhões em valores atualizados, segundo o Estadão.
O ano de 2018 ficou marcado pelo maior número de ganhadores das seis dezenas na Mega da Virada. Naquele sorteio, 52 pessoas dividiram o prêmio, recebendo cerca de R$ 8,4 milhões cada. Curiosamente, o mesmo concurso também registrou o maior número de vencedores da Quina: 7.688 apostas acertaram cinco dezenas.
O menor prêmio da história foi pago em março de 2005, quando três apostadores dividiram pouco mais de R$ 1 milhão cada. Outro valor frequentemente subestimado é o prêmio de R$ 64 milhões pago em 1999, que, corrigido pela inflação, equivaleria hoje a cerca de R$ 310 milhões.
Alguns números aparecem mais vezes em posições específicas, como o 01 na primeira bola e o 60 na sexta. Mas isso não significa vantagem alguma.
Estatisticamente, todas as combinações têm a mesma chance. Um exemplo clássico foi o sorteio que trouxe uma sequência quase contínua, gerando desconfiança entre apostadores, ainda que fosse tão provável quanto qualquer outra.
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